Doença cardíaca ligada à deficiência de vitamina K

A vitamina K é um nutriente essencial necessário para curar lesões - regula a coagulação sanguínea normal. Além disso, auxilia o transporte de cálcio em todo o corpo, a vitamina K também é útil para a saúde óssea: pode reduzir a perda óssea e diminuir o risco de fraturas ósseas. A vitamina K2 é conhecida como um procoagulante e também pode ser útil para aterosclerose e doença cardíaca. Quando as células do cérebro não têm energia suficiente, começam a morrer, perturbando os sinais e causando impedimentos de movimento.

Fábio Allves janeiro 17, 2018 Fundador | CEO

Há uma forte ligação entre o baixo estado de vitamina K e a mortalidade cardiovascular, dizem pesquisadores que advertem que cerca de um terço das pessoas podem ser deficientes.

A vitamina K é um nutriente essencial necessário para curar  lesões - regula a coagulação sanguínea normal. Além disso,  auxilia o transporte de cálcio em todo o corpo, a vitamina K também é útil para a saúde óssea: pode reduzir a perda óssea e diminuir o risco de fraturas ósseas. A vitamina K2 é conhecida como um procoagulante e também pode ser útil para aterosclerose e doença cardíaca. Quando as células do cérebro não têm energia suficiente, começam a morrer, perturbando os sinais e causando impedimentos de movimento.

Os grupos de risco para deficiência são aqueles sujeitos a diminuição da produção de K2 por microbiota intestinal normal, como observado em uso de antibiótico de amplo espectro. Tomar antibióticos de amplo espectro pode reduzir a produção de vitamina K no intestino em quase 74% nas pessoas em comparação com aqueles que não tomam esses antibióticos. As dietas com baixa vitamina K também diminuem a concentração de vitamina K do corpo.

O que é vitamina K?

É importante saber que a vitamina K faz uma variedade de contribuições únicas para a nossa saúde, e nosso conhecimento sobre essas contribuições tem vindo a expandir de maneiras novas e inesperadas.

Existem três tipos básicos de vitamina K. Seus nomes comuns são K1, K2 e K3. K1 é necessário para que as plantas verdes conduzam o processo de fotossíntese. A filoquinona, também conhecida como phytonadione (vitamina K1), é encontrada em vegetais de folhas verdes, como alface, brócolis e espinafre, e representa cerca de 90% da vitamina K em uma dieta típica ocidental; e menaquinonas (vitaminas K2), que compõem cerca de 10% do consumo ocidental de vitamina K e podem ser sintetizados no intestino pela microflora. A forma K2 de vitamina K é feita de K1 e K3 por bactérias e outros microorganismos. Também pode ser feito no corpo humano através de um processo de conversão envolvendo K1 e K3.

Em alimentos vegetais, você não encontrará muito K2 pré-formado, a menos que esses alimentos vegetais tenham sido fermentados ou de outra forma transformados por bactérias ou outros microorganismos. Certos microorganismos podem converter K1 em K2.

As Menaquinonas (MK-n: com o n determinado pelo número de cadeias laterais prenyl) também podem ser encontradas na dieta; O MK-4 pode ser encontrado em carne animal, MK-7, MK-8 e MK-9 são encontrados em produtos alimentares fermentados como o queijo e nattó é uma fonte rica de MK-7.

Associação ou Causação?

Como o estudo é observacional, o baixo estado de vitamina K (definido pelo nível de dp-ucMGP) não pode ser concluído para causar mortalidade cardiovascular. No entanto, os recentes ensaios de intervenção com vitamina K2 MK-7 mostraram eficácia na reversão da calcificação renal, cardíaca e arterial. Além disso, os resultados de um estudo recente que utilizou a randomização de Mendeliano sugeriram que "a associação de dp-ucMGP com eventos coronários e a mortalidade não cancerígena é causal".

Suplementação com Vitamina K?

O reconhecimento de uma ocorrência tão alta de insuficiência de vitamina K em uma coorte de população geral é importante, sugerem os pesquisadores.

Em conclusão, eles propõem que a suplementação possa ser uma estratégia importante para melhorar a saúde cardiovascular.

"Importante, um baixo estado de vitamina K não é apenas um fator de risco clinicamente relevante para resultados adversos para a saúde, mas também pode ser um fator de risco modificável. Dada a disponibilidade de suplementos de vitamina K, a insuficiência de vitamina K parece ser um alvo atraente para a intervenção preventiva ".

Fonte: 
http://www.mdpi.com

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