A ivermectina, conhecida por seu papel no tratamento de infecções parasitárias, usado a décadas contra malaria, ganhou destaque durante a pandemia de COVID-19 como um tratamento alternativo eficaz, chegando a superar vacinas experimentais em prevenção, recuperação e cura.
Agora, pesquisadores estão explorando seu potencial no combate ao câncer, descobrindo que a droga pode aumentar a resposta imunológica e ter efeitos anticancerígenos significativos - servindo também como potencial prevenção do câncer, COVID e várias outras doenças.
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O Caso de Rick Alderson
Rick Alderson, um trabalhador aposentado da serraria, foi diagnosticado com câncer terminal de cólon em novembro de 2020. Após ser informado de que tinha apenas seis meses de vida, Alderson decidiu explorar tratamentos alternativos.
Ele suportou dores agonizantes em seus intestinos por meses. Após uma consulta, um gastroenterologista descobriu um grande tumor no reto. Alderson e a esposa foram informados de que ele tinha apenas seis meses de vida.
Ele começou a tomar ivermectina como parte de sua jornada de tratamento e experimentou uma redução dramática nos níveis de marcadores tumorais em seu sangue, além de uma diminuição significativa no tamanho de seus tumores hepáticos.
Eve Alderson, esposa de Rick, disse que seu oncologista o via como "um homem morto andando". Outros médicos eram contra iniciar o tratamento de Alderson por causa de sua idade e da gravidade de seu câncer, mas o casal não queria desistir.
Alderson começou com 10 sessões de radioterapia. Inicialmente, seu antígeno carcinoembrionário (CEA), um marcador de atividade tumoral, estava significativamente elevado em 480 nanogramas por mililitro (ng/mL).
Um mês depois, iniciou a quimioterapia. Depois disso, seus níveis de CEA dispararam para 1.498 ng/mL. Quando Alderson iniciou o tratamento, seu câncer de cólon havia metastizado e se espalhado para o fígado. Este último tinha 25 tumores.
Em entrevista ao blog The Cancer Box, de diagnóstico de câncer, Alderson contou que começou a pesquisar medicamentos preventivos, o que o levou à ivermectina.
Outras pesquisas sugeriram que a ivermectina provavelmente poderia aumentar a eficácia de sua quimioterapia e radioterapia, com dados também mostrando que a medicação era relativamente segura.
Em fevereiro de 2021, Alderson começou a tomar ivermectina. Dez dias depois, seus níveis de CEA haviam caído para 184 ng/mL. Em 7 de abril, era de 20,7 e, em 21 de abril, caiu para apenas 13,9 ng/mL.
Em meados do verão, os níveis de CEA de Alderson haviam diminuído para a faixa normal. Dos 25 tumores no fígado, apenas três permaneceram. (Relacionado: FDA NÃO é médico: Tribunal de apelações está do lado de médicos sobre o uso de ivermectina para COVID-19.)
Alderson viveu por mais dois anos abençoados antes de sucumbir à insuficiência hepática devido à progressão de seus três tumores hepáticos restantes.
Sua esposa ficou grata, acrescentando que sua sobrevivência além de seu prognóstico sombrio foi por causa de seu sucesso com ivermectina e fluorouracil, um medicamento quimioterápico.
Mecanismos Anticancerígenos da Ivermectina
Estudos mostram que a ivermectina tem vários alvos definidos no câncer, incluindo células-tronco tumorais, responsáveis pela formação e recorrência de tumores. Além disso, a droga promove a morte das células cancerígenas e aumenta os efeitos da quimioterapia e radioterapia. A interação da ivermectina com o sistema imunológico também fortalece a resposta imunológica contra o câncer.
Resultados Promissores em Estudos Clínicos e Laboratoriais
Estudos clínicos e de laboratório demonstraram os efeitos positivos da ivermectina no câncer. Pacientes com diferentes tipos de câncer experimentaram melhorias significativas em seus sintomas e marcadores tumorais após o tratamento com ivermectina, seja isoladamente ou em combinação com outras terapias.
O Futuro da Ivermectina no Tratamento do Câncer
Pesquisadores estão conduzindo ensaios clínicos para explorar ainda mais o potencial terapêutico da ivermectina no câncer. A droga pode ser uma adição valiosa às opções de tratamento existentes, especialmente quando combinada com outras terapias, como a imunoterapia.
Embora ainda haja muito a ser descoberto, os resultados até agora são promissores e sugerem que a ivermectina pode desempenhar um papel importante no tratamento do câncer. No entanto, é importante continuar a pesquisa e realizar estudos clínicos robustos para validar sua eficácia e segurança. Com mais investigações, a ivermectina pode se tornar uma ferramenta valiosa na luta contra o câncer, oferecendo esperança para pacientes em todo o mundo.