G20: impor controle global por meio de moedas digitais, identificação digital e muito mais

O Grupo dos 20 (G20) está explorando a possibilidade de uma "sistema público digital" (SPD) que poderia levar a sistemas de identificação digital



Lula e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, durante encontro em maio

O Grupo dos 20 (G20) está explorando a possibilidade de uma "sistema público digital" (SPD) que poderia levar a sistemas de identificação digital e ao potencial desenvolvimento de uma moeda digital centralizada. O "presidente" Lula está claramente impulsionando esta agenda global para o controle social, econômico, ambiental, propriedade privada, etc - conforme seu discurso controverso no G20 na Índia e na Assembleia Geral das Nações Unidas.

No dia 10 de setembro, o Brasil assumiu a presidência do G20. Na prática, o "Presidente da República", Luís Inácio Lula da Silva, só toma posse do cargo a partir de 1º de dezembro (e fica até 30 de novembro de 2024), mas a sucessão já foi anunciada durante o encerramento da 18ª Cúpula de Líderes, realizada em Nova Déli, na Índia. É a primeira vez que o Brasil assume a liderança do grupo, que funciona em um esquema de rodízio entre os membros. 

O G20 é composto pela União Europeia e outras 19 nações influentes. Juntos, eles representam uma parcela substancial da economia global, do comércio internacional e da população mundial. O G20 endossou a exploração do 
SPD em um documento intitulado "Recomendações de políticas para promover a inclusão financeira e os ganhos de produtividade por meio do SPD".

Uma teia digital para controlar todos os cidadãos comuns


SPD é composto por vários componentes – incluindo identificação digital, pagamentos digitais e troca de dados. O sistema também pode ser atrelado ao estado de saúde, que entra o Certificado digital de saúde ou vacinação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda está avançando com seu certificado de saúde digital global que também será atrelado ao que está sendo chamado de carteira digital/ Real Digital / DREX - moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

O documento destacou que os sistemas de identificação digital podem melhorar a inclusão financeira - pegar a todos, - especialmente em países de baixa e média renda, onde a documentação inadequada muitas vezes atua como uma barreira para acessar serviços financeiros - pessoais, é claro... quando dizem inclusão financeira, entenda-se que querem saber de todos, o que fazem, com que gastam, quanto ganham, etc... Sempre usam belas palavras que parecem bom esquema, não?

No entanto, é uma clara armadilha global: As Novas moedas digitais estão sendo empurradas pela elite global e destruirão a privacidade, permitirão a vigilância e controle total em compras ou acesso às compras e muito mais. Pense nisso como a pontuação de crédito social, você simplesmente pode ser apagado da vida social com um simples apertar de um botão: caso não execute ou desobedeça à ditadura tecnocrática, pegada de carbono ou de saúde, é claro.

Em um comunicado divulgado em 10 de setembro, os líderes do G20 expressaram seu apoio à rápida implementação da Estrutura de Relatório de Criptoativos e Emendas ao Padrão Comum de Relatório. A estrutura e as alterações, elaboradas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, tratam da tributação e da prestação de contas de criptoativos. A declaração também endossou discussões sobre as potenciais consequências macrofinanceiras associadas à introdução e adoção de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

Embora as discussões na Cúpula do G20 realizada na capital da Índia, Nova Délhi, não envolvam a proibição de criptomoedas, várias autoridades expressaram seu entusiasmo por um futuro mais orientado para o digital.

A ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, enfatizou a necessidade de uma estrutura regulatória para criptoativos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por sua vez, discutiu o sucesso do certificado digital do coronavírus de Wuhan (COVID-19) e seu potencial para servir de modelo para um sistema de identificação digital mais amplo.

Os amantes da liberdade não são fãs de SPD, no entanto, a introdução digital já está em nosso meio, sorrateiramente introduzido...


A transição para o 
SPD não será fácil, uma vez que preocupações sobre liberdade pessoal e privacidade foram levantadas. Os críticos argumentam que tais sistemas poderiam permitir o rastreamento mais fácil de indivíduos, invasão de privacidade e restrições às escolhas econômicas. Alguns também temem o potencial desses sistemas de vincular transações financeiras aos padrões governamentais, representando ameaças às liberdades pessoais.

Um exemplo de tema polêmico é a adoção de CBDCs. Outros países reavaliaram a ideia, quando não a abandonaram totalmente. Não é assim no Brasil, com o governo Lula explorando a viabilidade de um Real digital ou o que o governo também endossa: Uma moeda digital comum.

No entanto, o mais abrangente estudo de investimento global já feito do setor revelou que ainda há muitas questões que precisam ser resolvidas antes que elas sejam amplamente aceitas. (Relacionado: Reino Unido a caminho da escravidão digital: NAÇÃO TOTALMENTE SEM DINHEIRO até 2035)

O estudo foi realizado pela CFA Institute, uma associação global de profissionais financeiros, entre novembro de 2022 e janeiro de 2023. Ele contou com 4.150 entrevistados de 103 países e revelou alguns dados que pegou muito de surpresa.

Ao realizar a pesquisa em diversos países de distintas realidades sócio-econômicas, os achados da CFA Institute constataram que o apoio às CBDCs é maior em economias emergentes do que em economias desenvolvidas.

Especificamente, apenas 37% dos entrevistados de mercados desenvolvidos disseram que eram a favor de um CBDC contra 61% dos mercados emergentes.

Governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou sobre o CDBC


O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou anteriormente uma legislação no estado de Sunshine proibindo o uso de uma CBDC federal lá. Segundo ele, essas moedas digitais representam uma ameaça significativa à liberdade americana.

O empresário Vivek Ramaswamy também ecoou os sentimentos de seu rival com suas críticas às CBDCs. O fundador da empresa de saúde Roivant Sciences comparou as moedas digitais com as usadas no estado de vigilância da China. Ramaswamy sugeriu que as CBDCs não são um caminho adequado para os Estados Unidos.

A Independent Community Bankers Association também expressou sua oposição às CBDCs. O sindicato que representa cerca de 5.000 pequenas e médias instituições financeiras citou riscos significativos de privacidade e segurança cibernética por que não concordam com as moedas digitais. Em última análise, as implicações destes desenvolvimentos digitais nas liberdades individuais e nos sistemas económicos continuam a ser um tópico de debate e preocupação significativos.

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