Sintoma de deficiência de vitamina D e quais impactos positivos com níveis adequados na saúde geral

A deficiência de vitamina D é relativamente comum em todo o mundo e pode causar outro sintoma bem desagradável segundo um novo estudo.



Sintoma de deficiência de vitamina D e quais impactos positivos com níveis adequados na saúde geral

Quantidades adequadas de exposição ao sol permitem que seu corpo otimize a produção de vitamina D e melatonina. Um benefício de saúde realmente importante que você só pode obter da luz solar e não da suplementação oral é a produção de melatonina mitocondrial.

Esse hormônio chamada de vitamina D realmente ganhou mais atenção na era pandemia e simplesmente não há dúvida de que a otimização da vitamina D é um componente crucial da prevenção e tratamento contra doenças. 

A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que regula a expressão de mais de 1000 genes, participando decisivamente do funcionamento de vários órgãos e sistemas. Ela conta com mais de 80 funções de restauro e de reparo no organismo humano e é responsável pela ativação de mais de 3500 genes. 

Além dos muitos estudos publicados durante 2020 e 2021, desde dezembro de 2021, quatro grandes metanálises sistemáticas 1 , 2 foram publicadas, analisando os níveis de vitamina D, suplementação ou ambos no combate ao COVID-19 revelando seu impacto positivo contra a COVID e o impacto negativo por deficiência dessa vitamina.

Outro sintoma de deficiência de vitamina D


A deficiência de vitamina D é relativamente comum em todo o mundo e pode causar outro sintoma bem desagradável segundo um novo estudo. Um estudo recente publicado na revista Scientific Reports sugere que dores de cabeça crônicas ocorram mais frequentemente em pessoas com baixos níveis dessa vitamina essencial.

Segundo o estudo finlandês, essas dores de cabeça também têm duas vezes mais probabilidade de ocorrer nos meses de inverno, quando os níveis de vitamina D estão mais baixos no corpo. Durante o inverno, menos luz solar atinge a pele, o que impede o corpo de produzir vitamina D suficiente.


Outros sintomas incluem:

  • Dor no osso
  • Fraqueza muscular
  • Fadiga
  • Doença cardiovascular
  • Asma

Detalhes do estudo


A população do estudo consistiu em 2.601 homens do leste da Finlândia, com idades entre 42 e 60 anos. Eles foram acompanhados por cinco anos e precisavam relatar episódios de cefaleia.

O diagnóstico de cefaleia foi baseado na resposta à pergunta do questionário: “Você teve dor de cabeça nos últimos 12 meses?” As opções eram “nunca”, “menos de uma vez por mês”, “mensalmente”, “semanalmente” e “diariamente”. Aqueles com cefaleia semanal ou diária foram classificados como tendo cefaleia frequente.

A proporção de indivíduos com dores de cabeça frequentes foi menor entre os homens cuja amostra de sangue foi colhida durante os meses de elevada exposição UVB, ou seja, entre Junho e Setembro do que entre os outros homens.

Entre os 2.601 participantes, 250 (9,6%) relataram dor de cabeça frequente. Após ajuste para idade, ano e mês da coleta de sangue, aqueles valores mais baixos de vitamina D tiveram chances 116% maiores de dor de cabeça frequente.

Segundo os autores, o estudo – que foi um dos maiores que investigaram o assunto – apoia a visão de que a vitamina D pode ser benéfica na prevenção da dor de cabeça.

Para que serve a vitamina D?


A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do organismo e para a manutenção da qualidade de vida, já que promove: aumento da absorção de cálcio (favorecendo a saúde óssea e a cardiovascular), potencialização da imunidade, melhora do metabolismo e fortalecimento da musculatura.

“A vitamina D mantém a integridade estrutural e funcional das células das barreiras inatas. São elas a pele, a saliva, o muco, as lágrimas e os pelos. A saliva, o muco e as lágrimas contêm enzimas que destroem as membranas dos patógenos e constituem a primeira linha de defesa do organismo”, explica Hélio Vannucchi, nutrólogo e membro do Conselho Científico e de Administração do ILSI Brasil.

Quanta vitamina D precisamos?


  • Bebês de 0 a 1 ano: 400 a 1000UI/dia
  • De 1 a 18 anos: 600 a 1000UI/dia
  • Adultos e gestantes (população geral e de risco): de 600 a 2000UI/dia.

A falta da vitamina D aumenta o risco de problemas cardíacos, osteoporose, câncer, gripe e resfriado, e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1. Em mulheres grávidas, a deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as chances da criança ser autista.

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