Tedros Adhanom: "Vamos Tentar de Tudo" Após Fracasso do Tratado Global de Pandemias

Tratado global da OMS sobre pandemia fracassa após dois anos de negociação, diz chefe do Commie que vai "tentar de tudo" para chegar a um novo acordo


Tedros Adhanom: "Vamos Tentar de Tudo" Após Fracasso do Tratado Global sobre Pandemias

Após dois anos de intensas negociações, a tentativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de estabelecer um tratado global sobre pandemias chegou a um impasse. O objetivo desse tratado era criar uma estrutura robusta para orientar a resposta dos países a futuras pandemias, conferindo à OMS autoridade global para implementar medidas autoritárias, como lockdowns, impor vacinas, passaportes de vacina e outras formas de controle sanitário. No entanto, as divergências entre os países e a resistência a medidas que poderiam ser vistas como intrusivas ou autoritárias resultaram no fracasso das negociações.

O esforço para um tratado global sobre pandemias foi liderado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Este político etíope, com histórico de ligações a movimentos de guerrilha marxistas, desempenhou um papel crucial na resposta global à pandemia de COVID-19. 

O tratado visava estabelecer diretrizes para que os 194 países membros da OMS pudessem em teoria prevenir futuras pandemias e compartilhar recursos de forma mais equitativa, abordando, por exemplo, a disparidade no acesso a vacinas entre países ricos e pobres, descrita por Tedros como um "fracasso moral catastrófico".

As Negociações e o Impasse


Na sexta-feira, Roland Driece, copresidente do conselho de negociação da OMS, reconheceu que os países não conseguiram apresentar um rascunho final do tratado. A expectativa era que um acordo pudesse ser fechado na reunião anual de ministros da saúde, marcada para começar na segunda-feira em Genebra. 

Driece destacou a importância de finalizar um acordo internacional sobre como responder a pandemias "para o bem da humanidade", mas reconheceu que grandes diferenças permanecem sobre questões cruciais como o compartilhamento de informações sobre patógenos emergentes e a distribuição de tecnologias para combatê-los.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao falar à imprensa, insistiu que o processo não foi um fracasso completo e expressou otimismo de que um acordo ainda poderia ser alcançado no futuro. "Vamos tentar de tudo – acreditando que tudo é possível – e fazer isso acontecer porque o mundo ainda precisa de um tratado de pandemia", afirmou.
Desafios e Controvérsias

As negociações foram marcadas por um clima de secretismo, com muitos burocratas tentando inserir disposições que poderiam aumentar significativamente o poder da OMS durante futuras pandemias. Isso gerou resistência de vários países, preocupados com a perda de soberania nacional. 

O Reino Unido, por exemplo, opôs-se fortemente ao tratado, argumentando que ele violaria a soberania do país. Um porta-voz do governo britânico afirmou: "O Reino Unido não poderia aceitar essas propostas em sua forma atual - e elas não foram acordadas. Só apoiaremos a adoção do acordo e o aceitaremos em nome do Reino Unido, se for firmemente do interesse nacional do Reino Unido e respeitar a soberania nacional."

Especialistas alertaram que, mesmo que um tratado fosse acordado, haveria poucas consequências para os países que não cumprissem suas diretrizes, levantando dúvidas sobre a eficácia de um acordo dessa natureza.

O fracasso nas negociações para um tratado global sobre pandemias destaca a complexidade de alcançar um consenso internacional sobre questões de saúde pública. As diferenças profundas entre as nações sobre como gerenciar futuras pandemias e a relutância em ceder soberania a uma entidade global como a OMS são obstáculos significativos. 
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