Mulheres em todo mundo estão sofrendo mudanças menstruais após vacinas COVID

Mulheres que tomaram diferentes imunizantes contra a Covid-19 têm relatado alterações no ciclo menstrual

Mulheres em todo mundo estão sofrendo mudanças menstruais após vacinas COVID

Um dos muitos efeitos colaterais das vacinas do Covid-19, afeta uma quantidade significante de mulheres no mundo todo. Segundo relatos nas redes sociais, muitas mulheres e meninas enfrentaram efeitos colaterais como aumento do fluxo menstrual, escapes fora do comum e existem até mesmo queixas sobre o atraso da menstruação após a aplicação da primeira dose da vacina. 
Do total, 2.734 casos de efeito colateral foram observados com a vacina da Oxford em parceria com a AstraZeneca, 1.158 com a vacina da Pfizer e da BioNTech e 66 após uma dose da vacina da Moderna.

Um levantamento ao qual o site britânico The Times teve acesso indica que no Reino Unido ao menos 4 mil mulheres reportaram mudanças em seus períodos menstruais após terem recebido a vacina da Covid-19 em maio deste ano.

VEJA: 

Em seu perfil no Twitter, a médica Kate Clancy falou sobre a sua experiência pessoal de um “fluxo muito intenso” após tomar a vacina da Moderna. Em sua postagem, diversas mulheres compartilharam ter passado pela mesma situação.

Em um deles, uma mulher conta que “toma anticoncepcional sem semana de placebo, então não menstrua”. Segundo ela, isso mudou algumas horas após ela ter tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 (sem especificar qual foi, exatamente).

Segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) britânica, os “problemas durante o ciclo menstrual são extremamente comuns”.

“Então, durante qualquer período de tempo, você espera que as mulheres tenham esse tipo de problema. Se a janela de tempo incluir a pós-vacinação, os problemas podem acontecer apenas por coincidência. Os problemas na menstruação não são, geralmente, relacionados à imunização, então a possibilidade de alguma ligação é baixa. E o MHRA não observou um aumento em eventos do tipo”, afirmou o órgão, que seria a Anvisa do Reino Unido.

Em um comunicado, a doutora Sue Ward, vice-presidente do Colégio Real para Obstetras e Ginecologistas, afirmou que mais dados são precisos para, realmente, chegar a uma conclusão sobre a possível interferência das vacinas com o ciclo menstrual.

Mas, para Ward, o “bem-estar psicológico” pode alterar, naturalmente, os níveis hormonais das mulheres. “Algo que consome tanto e muda tanto as nossas vidas como uma pandemia global pode resultar nas mulheres terem experiências diferentes com os seus períodos menstruais”, afirmou.

Para Ward, a recomendação que fica é a de que as mulheres que passem por mudanças substanciais em suas menstruações procurem um médico, além de reportar sua preocupação em relação ao fato de isso estar ligado ou não com a vacinação.

Pat O’Brien, vice-presidente da parte de membros do Colégio Real, afirmou recentemente que “as mudanças no fluxo menstrual das pessoas após a vacinação foram leves e não devem impedir mulheres de tomarem a vacina”.

No Twitter, a doutora Victoria Male, do Imperial College London, explicou que vacinas como a da gripe e do HPV também podem causar mudanças temporárias na menstruação.

“A primeira coisa a dizer sobre isso é que quase todos os relatos falam sobre mudanças de curto prazo (referentes a um ciclo, às vezes dois). Portanto, se você tiver um período estranho logo após a vacina, é improvável que isso incomode por mais de um mês”, afirma.

“A segunda é que sabemos que algumas outras vacinas também têm efeitos de curto prazo no ciclo menstrual, por exemplo, a da HPV e a da gripe. Também sabemos que essas vacinas não prejudicam a fertilidade”, continuou a especialista.

Male ainda explicou que o período médio para a menstruação é variável e não foi “estudado vastamente”. “Os cientistas ainda têm poucos dados bons sobre o quão comum é para alguém que tem ciclos regulares ter um mês incomum”, explica.

Por enquanto, a ciência ainda tenta descobrir os impactos das vacinas na menstruação. O que se sabe é que não existe relação entre as vacinas e infertilidade e que, portanto, as pessoas não precisam adicionar isso para a lista de preocupações.

A grande maioria dos cientistas também acredita que as mudanças, se realmente causadas pela vacina, devem passar rapidamente e não causam alterações problemáticas na vida dos indivíduos. E a recomendação da comunidade científica segue a mesma: vacine-se.

Fonte: CNN

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