Uma nota divulgada pelo Ministério ressalta que esta é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a COVID-19 no país, representando uma mudança significativa em relação às aquisições anteriores, que foram realizadas em um ambiente sem concorrência. Essa competição, de acordo com o governo, resultou em uma economia de R$ 100 milhões para os cofres públicos.
Vacina mRNA da Moderna é perigosa e experimental - representa uma ameaça de saúde pública
Entretanto, a notícia da compra das vacinas Moderna surge em meio a preocupações levantadas por um estudo internacional sobre os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID-19. O estudo, que envolveu cerca de 99 milhões de pessoas, identificou efeitos colaterais graves associados à vacinação, incluindo uma possível relação entre a primeira dose da vacina da Moderna e uma condição neurológica grave.
"Este estudo confirma os efeitos colaterais primários já detectados e validados estabelecidos pela literatura anterior", disse Jeffrey S. Morris, diretor da divisão de bioestatística da Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia, por e-mail, referindo-se às condições cardíacas raras associadas às vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech, bem como às condições raras associadas às vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson. (Fonte)
Morris disse que as descobertas sobre a ADEM - a condição neurológica autoimune dita como rara ligada às primeiras doses das vacinas da Moderna e da AstraZeneca - "podem ser um novo sinal de segurança". A ADEM, ou encefalomielite disseminada aguda, é uma doença inflamatória rara que afeta o sistema nervoso central, alterando os movimentos do corpo e podendo causar paralisia.
ADEM envolve inflamação do cérebro e da medula espinhal, surgindo mais frequentemente em crianças após uma doença infecciosa. Tem um início súbito e normalmente eventualmente melhora, com uma recuperação completa em muitos, embora não todos, casos.
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