A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) retirou a autorização de comercialização da vacina COVID-19 da AstraZeneca a pedido do fabricante. A AstraZeneca insiste que sua intenção de retirar sua vacina COVID-19, Vaxzevria, dos mercados em todo o mundo é baseada apenas na diminuição da demanda à medida que outras vacinas mais eficazes se tornaram disponíveis.
A vacina da AstraZeneca que foi propagada falsamente pela grande mídia, autoridades de saúde e pelos órgãos regulatórios como segura e eficaz, colocaram a vida do público em sério risco - Conforme os fatos revelam no momento em que a gigante farmacêutica enfrenta ações judiciais sobre danos graves – incluindo morte – a alguns dos destinatários da vacina. A AstraZeneca admitiu em um documento judicial apresentado em fevereiro que o Vaxzevria "pode, em casos muito raros, causar TTS", acrescentando que "o mecanismo causal não é conhecido".
Essa ação ocorre em meio a preocupações crescentes sobre a segurança e os potenciais efeitos adversos da vacina, incluindo casos graves de coágulos sanguíneos associados à chamada (Trombose com Síndrome de Trombocitopenia) "Thrombosis with Thrombocytopenia Syndrome" (TTS), ou (Trombocitopenia trombótica imune induzida por vacina) "Vaccine-Induced Immune Thrombotic Thrombocytopenia" (VITT).
Embora a AstraZeneca tenha afirmado que a retirada da vacina foi motivada principalmente pela diminuição da demanda, a decisão é tomada em um contexto em que a empresa enfrenta crescentes ações judiciais devido aos danos causados por sua vacina, incluindo casos de morte. O reconhecimento pela própria AstraZeneca de que a Vaxzevria pode causar TTS em "casos raros" levanta sérias preocupações sobre a segurança e eficácia da vacina.
Desde que a vacinação em massa contra o COVID-19 começou, surgiram relatos de eventos adversos graves em algumas pessoas vacinadas com a vacina da AstraZeneca. Os casos de coágulos sanguíneos fatais e não fatais, particularmente entre os mais jovens, levaram a um escrutínio cada vez maior sobre a segurança da vacina.
No Reino Unido, por exemplo, foram relatados centenas de casos de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam a vacina COVID-19 da AstraZeneca, levando algumas famílias a buscarem reparação por danos sofridos. A demora da AstraZeneca em reconhecer formalmente os riscos associados à sua vacina e a maneira como esses riscos foram comunicados ao público também foram objeto de críticas.
Embora a AstraZeneca tenha defendido a segurança de sua vacina e afirmado que ela atende aos padrões da indústria, muitos questionam a ética por trás da decisão da empresa de continuar a promover uma vacina que foi associada a sérios efeitos colaterais. A retirada da vacina dos mercados europeus pode ser vista como um reconhecimento tácito dos desafios que a AstraZeneca enfrenta em relação à segurança de sua vacina.
À medida que os reguladores continuam a avaliar a segurança e eficácia das vacinas COVID-19 disponíveis, é crucial que as empresas farmacêuticas e as autoridades de saúde ajam com transparência e responsabilidade. A segurança e o bem-estar dos indivíduos devem ser sempre a prioridade máxima.
Embora a retirada da vacina da AstraZeneca possa levantar preocupações sobre a confiança do público nas vacinas COVID-19, também destaca a importância de uma vigilância contínua e uma abordagem cautelosa à implementação de vacinas em larga escala.