O Futuro Sombrio: Neuroarmas, Neuroataques e o Controle do Cérebro Humano em Breve, Revela Relatório

Neuroarmas avança com China, Rússia e EUA: controle remoto do sistema nervoso humano, pensamentos, emoções, subconsciente, comportamentos, etc

O Futuro Sombrio: Neuroarmas, Neuroataques e o Controle do Cérebro Humano em Breve, Revela Relatório

Um estudo recente intitulado "Neurowar Is Here" [Neuroguerra está aqui], realizado por Joshua D. Gramm e Brian A. Branagan como parte de sua conclusão de mestrado em Análise de Defesa, revela uma mudança significativa no cenário de guerra. Este não se trata mais apenas de poder militar ou controle econômico, mas de uma batalha pelo domínio sobre o cérebro humano.

O estudo destaca a competição entre as grandes potências, especialmente entre EUA, China e Rússia, que agora buscam a liderança global. No entanto, a essência dessa competição não está mais apenas em aspectos tradicionais, mas sim na manipulação e controle das mentes humanas. 

Os autores argumentam que a batalha pela influência começa e termina na mente humana, onde a realidade é percebida - controle ou hackear as funções do tipo: controle remoto do sistema nervoso humano, pensamentos, emoções, subconsciente, comportamentos, etc. (Relacionado: Arma invisível: 5G é um sistema de armas disfarçado de aprimoramento de comunicações)

O foco central do estudo é nas chamadas "neuroarmas", que têm como alvo o cérebro ou o sistema nervoso central, buscando manipular o estado mental, a capacidade e o comportamento de seus alvos. Os autores alertam que essa batalha, muitas vezes invisível, pela dominação das mentes está sendo subestimada pela mídia de massa, tornando-a ainda mais aterrorizante.

A análise identifica as neuroarmas como instrumentos estratégicos que visam diretamente o cérebro ou o sistema nervoso central, afetando estados mentais, capacidades cognitivas e comportamentos de maneira específica e previsível.

Mojmir Babacek tem se esforçado para ajudar a alcançar a proibição internacional do controle remoto da atividade do sistema nervoso humano e das mentes humanas com o uso da neurotecnologia desde a década de 1990.

Ele afirmou recentemente que "é necessário que os governos mundiais assinem um acordo internacional proibindo o uso de neurotecnologias e inteligência artificial para controlar a atividade dos cérebros humanos". O uso de armas neuro, segundo Mojmir Babacek, é um projeto americano que está sendo implementado para ganhar controle global.

Essa preocupação com armas neurológicas não é nova, remontando a estudos desde o ano 2000, quando o Parlamento Europeu e a OTAN abordaram tecnologias de controle de multidões e armas de radiofrequência e energia dirigida.

Os pesquisadores expressam sérias preocupações, especialmente em relação aos sistemas que podem interagir diretamente com o sistema nervoso humano, e enfatizam a necessidade de proibir globalmente essas neuroarmas. Contudo, alertam que a falta de acordos internacionais sobre essa proibição representa uma ameaça significativa para a humanidade.

"A tecnologia antimaterial e de controle de multidões não letal mais controversa proposta pelos EUA são as chamadas armas de radiofrequência ou de energia dirigida que podem supostamente manipular o comportamento humano de várias maneiras incomuns" e "a maior preocupação é com sistemas que podem interagir diretamente com o sistema nervoso humano (...) As pesquisas realizadas até o momento tanto nos EUA quanto na Rússia podem ser divididas em duas áreas relacionadas: (i) controle da mente individual e (ii) controle de multidões" (pg. XIV, LIIII).

Atualmente, não existe um acordo internacional que proíba o uso de inteligência artificial e neurotecnologias para o controle remoto do sistema nervoso humano, pensamentos, emoções, subconsciente etc. 

Revolução em Assuntos Militares e Conflitos Sem Guerra


Não há outra explicação para isso, a não ser que as grandes potências estão competindo para dominar o mundo dessa maneira. Em 1997, o Instituto de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra do Exército dos EUA publicou o livro "Revolution in Military Affairs and Conflict Short of War"[Revolução em Assuntos Militares e Conflitos Sem Guerra], onde escreveu:

"Potenciais ou possíveis apoiadores da insurgência em todo o mundo foram identificados usando o abrangente Banco de Dados Integrado Interagências. Estes foram categorizados como "potenciais" ou "ativos", com sofisticadas simulações de personalidade usadas para desenvolver, adaptar e focar campanhas psicológicas para cada um" (pg. 24-25).

Este é um projeto americano para o controle global do mundo. Não há dúvida de que projetos semelhantes também estão sendo desenvolvidos na China e na Rússia (embora para controlar um cérebro individual, a energia direcionada tenha que ser usada).

Conclusão:

Os especialistas, propõe que a única maneira de evitar o uso em larga escala dessas tecnologias seja por meio de um apoio público maciço, levando à desclassificação das pesquisas sobre neuroarmas. 

Enquanto isso, a ausência de um acordo global de proibição levanta questões inquietantes sobre quem controlará essas tecnologias e como serão empregadas, deixando o futuro das neurotecnologias em um território incerto e preocupante.

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