De acordo com especialistas, os olhos podem indicar a saúde cognitiva dos pacientes. Segundo a oftalmologista Dra. Christine Greer, “o olho é a janela para o cérebro. Você pode ver diretamente o sistema nervoso olhando para a parte de trás do olho, em direção ao nervo óptico e à retina”.
Os estudos mais recentes têm explorado a forma como as alterações encontradas nos olhos podem ajudar a diagnosticar a doença de Alzheimer antes do início dos sintomas. Isso porque a doença está em um estágio avançado quando ocorrem efeitos visíveis na memória e no comportamento.
Estudos anteriores já afirmaram que a doença começa no cérebro décadas antes dos primeiros sintomas. Um estudo, publicado na revista Acta Neuropathologica, analisou tecidos doados da retina e do cérebro de 86 pessoas com diferentes graus de declínio mental.
Portanto, se fosse possível identificar a doença nos estágios iniciais, os pacientes poderiam começar o tratamento e levar um estilo de vida mais saudável, evitando fatores de risco controláveis, como pressão alta e colesterol alto.
As mudanças encontradas na retina se relacionam com mudanças em partes específicas do cérebro, que são responsáveis pela memória, navegação e percepção do tempo. Os pesquisadores descobriram aumentos significativos no beta-amilóide, um marcador importante da doença, em pessoas com Alzheimer e declínio cognitivo precoce.
Além disso, as células microgliais diminuíram 80% naqueles com problemas cognitivos. Essas células são responsáveis por reparar e manter outras células, incluindo a eliminação de beta-amilóide do cérebro e da retina.
A análise também encontrou marcadores de inflamação, que podem ser outro importante indicativo da progressão da doença. Eles foram encontrados na periferia da retina, assim como atrofia do tecido, que foram as alterações mais predicativas do estado cognitivo do paciente.
Essas descobertas podem levar ao diagnóstico da doença de Alzheimer em estágios mais iniciais, fazendo com que o tratamento não seja invasivo e possibilitando acompanhamento contínuo da progressão da doença.
Embora ainda haja muito a ser descoberto, a relação entre a saúde dos olhos e o estado cognitivo pode oferecer uma nova janela para compreender e diagnosticar os sinais iniciais de doenças cognitivas, como o Alzheimer, relata o Catraca Livre
“O olho é a janela para o cérebro”, disse a oftalmologista Dra. Christine Greer, diretora de educação médica do Instituto de Doenças Neurodegenerativas em Boca Raton, Flórida.“Você pode ver diretamente o sistema nervoso olhando para a parte de trás do olho, em direção ao nervo óptico e à retina”.
Estudos têm explorado como o olho pode ajudar no diagnóstico da doença de Alzheimer antes do início dos sintomas. A doença está bem avançada quando a memória e o comportamento são afetados.
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“A doença começa no cérebro décadas antes dos primeiros sintomas de perda de memória”, disse o Dr. Richard Isaacson, um neurologista preventivo de Alzheimer que também trabalha no Instituto de Doenças Neurodegenerativas.
Se os médicos forem capazes de identificar a doença em seus estágios iniciais, as pessoas poderão fazer escolhas de estilo de vida saudáveis e controlar seus “fatores de risco modificáveis, como pressão alta, colesterol alto e diabetes”, disse Isaacson.
A doença começa décadas antes dos primeiros sintomas
Estudos anteriores já afirmaram que a doença começa no cérebro décadas antes dos primeiros sintomas. Um estudo, publicado na revista Acta Neuropathologica, analisou tecidos doados da retina e do cérebro de 86 pessoas com diferentes graus de declínio mental.
Portanto, se fosse possível identificar a doença nos estágios iniciais, os pacientes poderiam começar o tratamento e levar um estilo de vida mais saudável, evitando fatores de risco controláveis, como pressão alta e colesterol alto.
Quais sinais de Alzheimer aparecem nos olhos?
As mudanças encontradas na retina se relacionam com mudanças em partes específicas do cérebro, que são responsáveis pela memória, navegação e percepção do tempo. Os pesquisadores descobriram aumentos significativos no beta-amilóide, um marcador importante da doença, em pessoas com Alzheimer e declínio cognitivo precoce.
Além disso, as células microgliais diminuíram 80% naqueles com problemas cognitivos. Essas células são responsáveis por reparar e manter outras células, incluindo a eliminação de beta-amilóide do cérebro e da retina.
A análise também encontrou marcadores de inflamação, que podem ser outro importante indicativo da progressão da doença. Eles foram encontrados na periferia da retina, assim como atrofia do tecido, que foram as alterações mais predicativas do estado cognitivo do paciente.
Futuro da descoberta
Essas descobertas podem levar ao diagnóstico da doença de Alzheimer em estágios mais iniciais, fazendo com que o tratamento não seja invasivo e possibilitando acompanhamento contínuo da progressão da doença.
Embora ainda haja muito a ser descoberto, a relação entre a saúde dos olhos e o estado cognitivo pode oferecer uma nova janela para compreender e diagnosticar os sinais iniciais de doenças cognitivas, como o Alzheimer, relata o Catraca Livre
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