Em 1986, o desastre nuclear de Chernobyl deixou vastas áreas circundantes contaminadas por partículas radioativas perigosas, incluindo o césio-137 (137Cs), que persiste no corpo, causando danos teciduais contínuos.
Trinta anos após o incidente, a saúde das crianças na Bielorrússia, vizinha à Ucrânia, ainda é afetada pela contaminação crônica de 137Cs em alimentos e fontes de leite locais. Em busca de soluções, pesquisadores encontraram uma resposta intrigante em um alimento comum e acessível: as maçãs.
Estudos recentes na Bielorrússia mostraram que a pectina de maçã, uma fibra purificada extraída desse fruto, pode ser uma solução protetora contra a radiação interna. Crianças e adolescentes de regiões afetadas pela radiação ingeriram diariamente pó de pectina de maçã, enquanto grupos de controle consumiram um placebo semelhante.
Estudos recentes na Bielorrússia mostraram que a pectina de maçã, uma fibra purificada extraída desse fruto, pode ser uma solução protetora contra a radiação interna. Crianças e adolescentes de regiões afetadas pela radiação ingeriram diariamente pó de pectina de maçã, enquanto grupos de controle consumiram um placebo semelhante.
Após 16 dias, as concentrações corporais de 137Cs nos que ingeriram pectina reduziram impressionantes 62,6%, em comparação com 13,9% no grupo placebo. Para as crianças que já consumiam alimentos não contaminados, a pectina acelerou a excreção de césio, demonstrando sua capacidade de ligação específica no intestino.
Outro estudo francês envolveu ratos injetados com 137Cs, administrando pectina de maçã em comparação com um medicamento intravenoso que retém césio no intestino. Embora a injeção tenha sido mais eficaz, a pectina oral aumentou moderadamente a depuração de 137Cs nos órgãos através das fezes.
Outro estudo francês envolveu ratos injetados com 137Cs, administrando pectina de maçã em comparação com um medicamento intravenoso que retém césio no intestino. Embora a injeção tenha sido mais eficaz, a pectina oral aumentou moderadamente a depuração de 137Cs nos órgãos através das fezes.
Considerando a acessibilidade e a segurança da pectina, suas vantagens tornam-na uma estratégia preventiva e terapêutica valiosa. A pectina, um polissacarídeo encontrado em grande quantidade nas maçãs, representa aproximadamente 10% de seu conteúdo.
Além de ser utilizada na fabricação de geleias e conservas, a pectina tem a capacidade de se ligar a partículas contaminantes nos intestinos, impedindo sua absorção na corrente sanguínea. Estudos anteriores já confirmaram a eficácia da pectina na remoção de chumbo, mercúrio e outras toxinas do corpo.
Estes estudos abrem novas possibilidades para proteger populações ameaçadas por radiações, especialmente após desastres nucleares. Com preocupações crescentes sobre conflitos nucleares, considerar a inclusão de pectina de maçã em kits de preparação de emergência pode ser uma medida sábia.
À medida que a pesquisa continua, a incorporação de antídotos naturais, como a pectina, nas dietas diárias pode ser uma precaução sensata contra os perigos da radiação.
A esperança é que essa pesquisa desperte um interesse renovado em explorar se a pectina de maçã pode também remover outros elementos pesados e radioativos do corpo humano, contribuindo assim para a saúde contínua daqueles expostos a riscos nucleares.