De acordo com um estudo, publicado na revista Preventive Medicine Reports, um fator pode desempenhar um papel significativo na saúde, ajudando a reduzir o risco de desenvolver demência em até 40%. A pesquisa, realizada pelo Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, analisou cerca de 12 mil moradores locais.
Ter um amigo de quatro patas pode ser mais do que apenas uma forma de companhia agradável. Isso porque os pesquisadores descobriram que os tutores de cães acima de 65 anos eram menos propensos a desenvolver demência do que aqueles sem eles.
A explicação para isso, de acordo com os autores do estudo, é que ter um cão normalmente aumenta a atividade física e as interações sociais. Isso ocorre, por exemplo, quando o tutor leva seu animal de estimação para passear. Esses fatores são fundamentais para manter a saúde cerebral e prevenir o declínio cognitivo.
A demência é uma condição séria que causa perda de memória, dificuldades de linguagem, resolução de problemas e outras atividades de pensamento que interferem na vida cotidiana. De acordo com a Associação de Alzheimer, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 80% dos casos.
O estudo sugeriu que as duas principais causas de demência são a poluição atmosférica e o estilo de vida sedentário. Os pesquisadores especulam que, à medida que as cidades romanas cresceram, a poluição também aumentou, levando a mais casos de declínio cognitivo.
“Quando chegamos aos romanos, descobrimos pelo menos quatro afirmações que sugerem casos raros de demência avançada – não podemos dizer se é Alzheimer. Então, houve uma progressão dos antigos gregos para os romanos”, afirmou o professor Caleb Finch, da Universidade do Sul da Califórnia.
Dessa forma, o estudo sugere que a demência é uma condição moderna e suas duas principais causas são a inatividade física e a poluição, que aumentaram ao longo dos séculos.
No estudo de quatro anos, os pesquisadores notaram que ter um cão tinha um “efeito supressivo” no desenvolvimento da demência.
“Especificamente os tutores de cães que mantinham um hábito regular de exercícios e não se isolavam socialmente apresentavam um risco menor de demência incapacitante”, escreveram os autores no estudo.
Algumas das razões incluíam o fato de que os cuidados com os cães incentivavam a atividade física regular e a participação social, mesmo em circunstâncias de restrições às interações, como as vivenciadas durante a pandemia de covid-19.
Interessantemente, mesmo os donos de cães que não praticavam exercícios regularmente e estavam socialmente isolados ainda tinham um risco menor de desenvolver demência. Isso em comparação com aqueles que não tinham cachorro e não faziam exercícios ou socializavam.
Embora essa pesquisa seja um indicativo promissor do potencial dos cães em melhorar a saúde dos idosos, é importante lembrar que a posse de animais de estimação requer responsabilidade e comprometimento, e deve ser considerada cuidadosamente.
Portanto, quem possui um cão tem grandes chances de viver de uma forma mais tranquila e saudável.
Além do mais, é um lembrete da importância de se manter fisicamente ativo e socialmente engajado à medida que envelhecemos, com ou sem a ajuda de um amigo canino.
A explicação para isso, de acordo com os autores do estudo, é que ter um cão normalmente aumenta a atividade física e as interações sociais. Isso ocorre, por exemplo, quando o tutor leva seu animal de estimação para passear. Esses fatores são fundamentais para manter a saúde cerebral e prevenir o declínio cognitivo.
A demência é uma condição séria que causa perda de memória, dificuldades de linguagem, resolução de problemas e outras atividades de pensamento que interferem na vida cotidiana. De acordo com a Associação de Alzheimer, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 80% dos casos.
Quais são os fatores que causam demência?
O estudo sugeriu que as duas principais causas de demência são a poluição atmosférica e o estilo de vida sedentário. Os pesquisadores especulam que, à medida que as cidades romanas cresceram, a poluição também aumentou, levando a mais casos de declínio cognitivo.
“Quando chegamos aos romanos, descobrimos pelo menos quatro afirmações que sugerem casos raros de demência avançada – não podemos dizer se é Alzheimer. Então, houve uma progressão dos antigos gregos para os romanos”, afirmou o professor Caleb Finch, da Universidade do Sul da Califórnia.
Dessa forma, o estudo sugere que a demência é uma condição moderna e suas duas principais causas são a inatividade física e a poluição, que aumentaram ao longo dos séculos.
O “efeito supressivo” da posse de cães sobre a demência
No estudo de quatro anos, os pesquisadores notaram que ter um cão tinha um “efeito supressivo” no desenvolvimento da demência.
“Especificamente os tutores de cães que mantinham um hábito regular de exercícios e não se isolavam socialmente apresentavam um risco menor de demência incapacitante”, escreveram os autores no estudo.
Algumas das razões incluíam o fato de que os cuidados com os cães incentivavam a atividade física regular e a participação social, mesmo em circunstâncias de restrições às interações, como as vivenciadas durante a pandemia de covid-19.
Interessantemente, mesmo os donos de cães que não praticavam exercícios regularmente e estavam socialmente isolados ainda tinham um risco menor de desenvolver demência. Isso em comparação com aqueles que não tinham cachorro e não faziam exercícios ou socializavam.
Conclusões do estudo
Embora essa pesquisa seja um indicativo promissor do potencial dos cães em melhorar a saúde dos idosos, é importante lembrar que a posse de animais de estimação requer responsabilidade e comprometimento, e deve ser considerada cuidadosamente.
Portanto, quem possui um cão tem grandes chances de viver de uma forma mais tranquila e saudável.
Além do mais, é um lembrete da importância de se manter fisicamente ativo e socialmente engajado à medida que envelhecemos, com ou sem a ajuda de um amigo canino.
Referência: Catraca Livre
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