Ciberataque faz parte da guerra na região
- Segundo o grupo hacker, dez mil computadores, mais de quatro mil servidores e todos os sistemas de armazenamento em nuvem e de cópia de segurança da Kyivstar deixaram de funcionar.
- O diretor-geral da empresa, Oleksandr Komarov, associou o caso à guerra na região e classificou o ciberataque como de alta potência.
- Já o porta-voz do exército da Ucrânia, Volodymir Fito, disse que os militares “utilizam um sistema de comunicação um pouco diferente” e que o ataque não impactou as ações militares ucranianas.
- O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) abriu uma investigação após o caso.
Outras empresas ucranianas também foram alvos de ataque
A Kyivstar fornece rede móvel de internet para 24 milhões de usuários, além de contar com 1,1 milhão de clientes domésticos. Até mesmo o site da empresa saiu do ar com o ataque hacker.
A companhia pediu desculpas pelo “inconveniente temporário” e prometeu indenizar os usuários que foram afetados pela interrupção. Apesar disso, garantiu que os dados pessoais dos clientes não foram comprometidos.
Outras empresas privadas, como o banco PrivatBank e a Vodafone Ucrânia, também registaram falhas no sistemas em função do ciberataque. Já o Monobank, uma das maiores instituições financeiras da Ucrânia, diz ter sido alvo de um “ataque DDoS massivo”, afirmou o seu cofundador Oleg Gorokhovsky.
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