(Médicos Pela Vida) - Um estudo ambulatorial com delineamento transversal, realizado por pesquisadores da Arábia Saudita e publicado no periódico de alto índice de impacto (12,074) International Journal of Infectious Diseases, testou a segurança do tratamento com hidroxicloroquina contra COVID-19.
Acompanhando um grupo de 2733 pacientes com sintomas leves a moderados de COVID-19 a partir de junho de 2020, os autores concluíram que o uso ambulatorial da hidroxicloroquina é seguro, altamente tolerável e apresenta efeitos adversos mínimos. Além disso, não houve nenhuma morte ou internação em UTI entre os pacientes tratados no estudo.
Sob a supervisão direta do Ministério da Saúde, 238 clínicas de toda a Arábia Saudita fizeram parte da pesquisa. O grupo alvo do estudo eram pacientes com suspeita de COVID-19 apresentando sintomas leves a moderados. Dentre 60.738 casos suspeitos de COVID-19 que chegaram às clínicas durante o período do estudo, foram selecionados 23.043 pacientes, aos quais foram passados os tratamentos.
Sob a supervisão direta do Ministério da Saúde, 238 clínicas de toda a Arábia Saudita fizeram parte da pesquisa. O grupo alvo do estudo eram pacientes com suspeita de COVID-19 apresentando sintomas leves a moderados. Dentre 60.738 casos suspeitos de COVID-19 que chegaram às clínicas durante o período do estudo, foram selecionados 23.043 pacientes, aos quais foram passados os tratamentos.
Destes, 2733 retornaram às clínicas num intervalo de 3 a 7 dias e foram incluídos no estudo e reavaliados para acompanhamento dos efeitos adversos (tolerância à medicação, hospitalização, admissão em unidade de terapia intensiva (UTI) e morte) e da segurança do tratamento aprovado. Estes pacientes iniciaram o tratamento antes dos resultados dos testes de PCR serem recebidos e deram o consentimento ao médico responsável após serem orientados sobre o estudo.
Dos 2733 pacientes, 1555 (56,9 %) testaram positivo para COVID-19, enquanto 1178 apresentaram resultado de PCR negativo. No primeiro grupo, 69,4% eram homens e 30,6% eram mulheres, 28,7% estavam na faixa dos 19 a 30 anos, 36,5% tinham entre 31 a 40 anos, 20,6 % entre 41 e 50 anos, 13,8% entre 51 e 64 anos, e os 0,4 % restantes (6 pacientes) tinham mais de 65 anos. No segundo grupo, 71,8% eram homens e 28,2% eram mulheres; e a distribuição etária consistiu em: 31,6% na faixa dos 19 aos 30 anos, 36,2% na faixa dos 31 aos 40 anos, 20,6% entre 41 e 50 anos, 11,5 % entre 51 e 64 anos, e 0,2 % (2 pacientes) com mais de 65 anos.
A prescrição consistiu em 5 dias de tratamento, começando com duas doses de 400 mg de hidroxicloroquina no primeiro dia, seguindo com duas doses diárias de 200 mg nos quatro dias restantes. Foram também associados ao tratamento 60 mg de Zinco uma vez ao dia, além de paracetamol e um anti-histamínico. A terapia com hidroxicloroquina foi descontinuada a qualquer momento em pacientes que relataram qualquer possível efeito adverso relacionado aos medicamentos.
Quando os pacientes retornaram às clínicas de 3 a 7 dias após o início do tratamento, 183 pacientes (6,7%) apresentaram efeitos adversos aos medicamentos, e 240 (8,8%) haviam descontinuado o protocolo de tratamento.
Dos 2733 pacientes, 1555 (56,9 %) testaram positivo para COVID-19, enquanto 1178 apresentaram resultado de PCR negativo. No primeiro grupo, 69,4% eram homens e 30,6% eram mulheres, 28,7% estavam na faixa dos 19 a 30 anos, 36,5% tinham entre 31 a 40 anos, 20,6 % entre 41 e 50 anos, 13,8% entre 51 e 64 anos, e os 0,4 % restantes (6 pacientes) tinham mais de 65 anos. No segundo grupo, 71,8% eram homens e 28,2% eram mulheres; e a distribuição etária consistiu em: 31,6% na faixa dos 19 aos 30 anos, 36,2% na faixa dos 31 aos 40 anos, 20,6% entre 41 e 50 anos, 11,5 % entre 51 e 64 anos, e 0,2 % (2 pacientes) com mais de 65 anos.
A prescrição consistiu em 5 dias de tratamento, começando com duas doses de 400 mg de hidroxicloroquina no primeiro dia, seguindo com duas doses diárias de 200 mg nos quatro dias restantes. Foram também associados ao tratamento 60 mg de Zinco uma vez ao dia, além de paracetamol e um anti-histamínico. A terapia com hidroxicloroquina foi descontinuada a qualquer momento em pacientes que relataram qualquer possível efeito adverso relacionado aos medicamentos.
Quando os pacientes retornaram às clínicas de 3 a 7 dias após o início do tratamento, 183 pacientes (6,7%) apresentaram efeitos adversos aos medicamentos, e 240 (8,8%) haviam descontinuado o protocolo de tratamento.
Destes 240 pacientes, 112 (4,1% do total) experimentaram efeitos adversos com o tratamento, e os 128 pacientes restantes (4,6% do total) descontinuou o protocolo de tratamento por motivos não clínicos ou não relacionados aos efeitos adversos. Os motivos não clínicos mais comuns foram o paciente não estar disposto ou não estar convencido em continuar a terapia.
Dos 183 pacientes (6,7% do total) que sofreram efeitos adversos aos medicamentos, 112 (61,2%, ou 4,1% do total) descontinuou o protocolo de tratamento, e os 71 pacientes restantes (38,8%, ou 2,6% do total) continuaram o tratamento independentemente dos efeitos adversos.
O efeito adverso mais comum observado no estudo foi o cardiovascular (69 pacientes, 37,7%, ou 2,5% do total), que incluiu palpitação, dor torácica e alterações eletrocardiográficas. Mas os autores do estudo mencionam que, apesar dos sintomas cardiovasculares relatados durante o curso do tratamento, não se pode desconsiderar o fato de que os sintomas gerais da COVID-19 podem ter sido sobrepostos aos efeitos adversos relatados pelos pacientes.
O segundo efeito adverso mais comum foram sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia. Dentre todos os casos observados com efeitos adversos ao tratamento, não ocorreu nenhuma internação em UTI admissão ou morte em pacientes que receberam hidroxicloroquina.
Dos 183 pacientes (6,7% do total) que sofreram efeitos adversos aos medicamentos, 112 (61,2%, ou 4,1% do total) descontinuou o protocolo de tratamento, e os 71 pacientes restantes (38,8%, ou 2,6% do total) continuaram o tratamento independentemente dos efeitos adversos.
O efeito adverso mais comum observado no estudo foi o cardiovascular (69 pacientes, 37,7%, ou 2,5% do total), que incluiu palpitação, dor torácica e alterações eletrocardiográficas. Mas os autores do estudo mencionam que, apesar dos sintomas cardiovasculares relatados durante o curso do tratamento, não se pode desconsiderar o fato de que os sintomas gerais da COVID-19 podem ter sido sobrepostos aos efeitos adversos relatados pelos pacientes.
O segundo efeito adverso mais comum foram sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia. Dentre todos os casos observados com efeitos adversos ao tratamento, não ocorreu nenhuma internação em UTI admissão ou morte em pacientes que receberam hidroxicloroquina.
Comparando seus resultados com o de outras pesquisas, os autores sugerem que a baixa incidência de efeitos colaterais observada pode estar relacionada à menor dosagem escolhida neste caso.
Referência: Médicos Pela Vida
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