Parece que voltamos ao estado da revolta das vacinas, onde aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904, o Oswaldo Cruz (1872 – 1917) que colocou o projeto em prática. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados, onde enfermeiros e policiais eram o poder.
Os funcionários de Saúde Pública invadiam as casas das pessoas com a força de proteção da polícia, onde pegavam as pessoas à força para vacinar. A população, por sua vez, enfrentou e resistiu à bala com a frase de ordem que dizia que era direito do cidadão a opção de recusar o líquido desconhecido, dentro de uma vacina. A Lei da Vacinação Obrigatória impôs ao povo a obrigação de se vacinar contra a varíola e o povo se rebelou contra isso. O protesto também estava ligado à insatisfação do povo com os serviços básicos de utilidade pública. Era uma insatisfação total contra as campanhas de saneamento básico comandadas pelo médico Oswaldo Cruz e também contra as obras de reformas urbanas do prefeito da época Pereira Passos.
Polícia filipina pegando à força seus cidadães
De fato, estamos vivendo tempos sóbrios, e semelhantes à época da recolta da vacina, forças do estado parecem nos obrigar, através de leis e decretos insanos, removendo direitos básicos cívicos conquistados como pode ver logo acima, na base de chumbo. Agora por enquanto, estamos vendo acontecer nas filipinas, onde a polícia filipina está agora sendo enviada para reprimir as pessoas que testam positivo para o coronavírus e não possam se auto-isolar em casa sejam levadas para centros de quarentena administrados pelo estado, provocando alerta nas violações dos direitos.
Não muito diferente da revolta das vacinas, a polícia filipina, segundo o Yahoo.new, acompanha os profissionais de saúde até as casas das pessoas que deram resultados positivos e os leva às instalações do governo se suas casas forem consideradas inadequadas para o auto-isolamento ou se vivem com pessoas "vulneráveis", em outras palavras, os pais avôs, crianças, etc.
"Preferimos que os assintomáticos e os casos leves se entreguem voluntariamente e se limitem a centros de isolamento", disse Harry Roque, porta-voz do presidente Rodrigo Duterte, defendendo a quarentena forçada, violando os direitos dos cidadães.
"São férias pagas em instalações com ar-condicionado. Não é como se eles estivessem indo para ... o campo de trabalho forçado e as prisões", defendo a violação dos direitos como algo Legal.
O ministro do Interior, Eduardo Ano, provocou protestos na terça-feira, quando disse que a polícia procuraria pessoas infectadas e ameaçaria a prisão de quem tentasse esconder os sintomas do COVID-19.
"As buscas policiais de casa em casa levaram a milhares de mortes horríveis na falsa guerra às drogas do governo", disse o grupo de direitos locais Karapatan, referindo-se à controversa campanha de Duterte contra as drogas.
"Essas buscas apenas intimidariam os pacientes e suas famílias - e o que a polícia fará quando os pacientes se recusarem a acompanhá-los, é matá-los a tiros?"
O Sindicato Nacional dos Advogados dos Povos disse que "semeará o medo em nossas comunidades e atropelará nossos direitos".
"Nós não vamos, sozinhos, bater nas portas de casas individuais", disse Guillermo Eleazar, vice-chefe de operações da polícia, a uma estação de rádio local.
"Vamos acompanhar a força-tarefa local da cidade contra o COVID-19, liderada por profissionais de saúde".
Para lidar com o crescente número de casos, o governo planeja construir 50 instalações de quarentena, anunciou o secretário de Obras Públicas, Mark Villar, na segunda-feira.
Villar disse na quarta-feira que testou positivo para o vírus.
As Filipinas já têm mais de 8.300 centros de quarentena com mais de 73.000 leitos. A taxa média de utilização é de 32%, mostraram números do departamento de saúde.
Fonte: Yahoo.new
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