Parkinson: 2 sinais precoces que podem indicar a doença

Parkinson afeta cerca de 10 milhões de pessoas, com média de 200 mil casos no Brasil


Parkinson: 2 sinais precoces que podem indicar a doença
Republicação do Catraca Livre

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença de Parkinson.

Problemas de saúde como a perda auditiva e epilepsia podem ser sinais precoces da doença de Parkinson, sugere pesquisa conduzida por especialistas da Queen Mary University of London. Até então, as patologias não estavam associadas ao diagnóstico da doença.

Para a neurologista e doutoranda da Universidade Queen Mary, Cristina Simonet, é importante que profissionais de saúde primária estejam cientes dessas conexões eventualmente associados a sintomas precoces da doença.

Essa conscientização permitirá um diagnóstico mais rápido para os pacientes e a possibilidade de intervenção médica precoce para controlar a condição. 

Para chegar à conclusão obtida, as médicos analisaram históricos de saúde de mais de 1 milhão de pessoas que residiam no leste de Londres entre 1990 e 2018 revelou uma descoberta surpreendente.

As informações permitiram aos pesquisadores descobrir, por exemplo, que a perda de audição aumentou o risco de desenvolvimento da doença de Parkinson em 66%. Essa associação pode ser resultado das alterações iniciais nas funções cerebrais causadas pela doença.

A epilepsia mostrou-se ainda mais significativa, com os pacientes apresentando 2,5 vezes mais chances de desenvolver a doença de Parkinson ao longo da vida.

Além disso, a análise dos dados também revelou que os sintomas mais conhecidos do Parkinson, como tremores nas mãos e problemas de memória, podem surgir até dez anos antes do diagnóstico.

O que é Parkinson?


Doença neurológica associada a distúrbios motores, o Parkinson pode provocar tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

A doença pode ser diagnosticada com base na história clínica do paciente e no exame neurológico, embora ainda hoje não exista nenhum teste específico para detectá-la. Além disso, não existe cura para o Parkinson, no entanto é possível tratá-lo, não apenas para combater os sintomas, mas também para retardar seu progresso.

Em todo o o mundo, o Parkinson afeta cerca de 10 milhões de pessoas, com uma média de 200 mil casos no Brasil. - Republicação do Catraca Livre
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