Ao tratar de temas tão importantes, como depressão e Covid 19, neste artigo, de forma objetiva, chamamos a atenção da população e poderes constituídos, executivo e legislativo, que possam desenvolver políticas públicas, para lidar com a angústia das perdas que envolvem às famílias brasileiras, pós covid.
Entendemos a necessidade de intensificar as atividades governamentais referentes à proteção mental, de forma mais efetiva. Especialmente no que diz respeito à juventude, como é sabido, a depressão é uma patologia que leva a população mundial ao desespero e sofrimento.
A referida doença é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde – OMS como mal do século, isso antes da pandemia covid 19, dados mostram que 322 milhões de pessoas no mundo sofrem com o transtorno depressivo. É importante lembrar que essa patologia incapacita o ser humano, sendo uma doença somática, e tem estatística altamente elevada de suicídios, principalmente entre os jovens.
No Brasil, a depressão avança e já ocupa o primeiro lugar na América Latina, comparado ao resto do mundo, fica atrás somente dos Estados Unidos da América, que é líder no ranking mundial. Importante pesquisa, elaborada pela Faculdade de Medicina de São Paulo, identificou que 30% da população sofre de alguma patologia mental, de modo, que a cada dez paulistas, três estão doentes de depressão, ou ansiedade, enquanto que 1/3 relatou prejuízo no trabalho.
No Brasil, a depressão avança e já ocupa o primeiro lugar na América Latina, comparado ao resto do mundo, fica atrás somente dos Estados Unidos da América, que é líder no ranking mundial. Importante pesquisa, elaborada pela Faculdade de Medicina de São Paulo, identificou que 30% da população sofre de alguma patologia mental, de modo, que a cada dez paulistas, três estão doentes de depressão, ou ansiedade, enquanto que 1/3 relatou prejuízo no trabalho.
Nesta mesma linha, é importante lembrar, que em 2016, o número de suicídios no Brasil atingiu 11.433 pessoas, ocorrendo a cada 46 minutos. Como se vê, o suicídio representa uma das maiores perdas, principalmente entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, cujo número é bastante elevado por estarem mais receptíveis aos pensamentos intrusivos, no que diz respeito as neuroses depressivas.
Na coexistência, a Covid 19 passa pelo mundo impactando a economia, empregos, educação, cultura, esportes, arte, e principalmente, a vida das pessoas, com perdas de entes queridos, sem que a família possa estar presente no último momento de quem ama, dessa forma, são impedidos de realizarem o velório de seu vínculo relacional, levando a um luto mal elaborado, tendo em vista que é no velório que se inicia a primeira fase do luto.
A sociedade enfrenta diversos tipos de perda: por morte, perda de emprego, perda de amigos, família, pessoas da afinidade, e outras perdas, como a moradia, mudanças de endereço e dificuldade financeira. A combinação dos fenômenos, acarretam a redução da autoestima, o sentimento de si fica comprometido.
Na coexistência, a Covid 19 passa pelo mundo impactando a economia, empregos, educação, cultura, esportes, arte, e principalmente, a vida das pessoas, com perdas de entes queridos, sem que a família possa estar presente no último momento de quem ama, dessa forma, são impedidos de realizarem o velório de seu vínculo relacional, levando a um luto mal elaborado, tendo em vista que é no velório que se inicia a primeira fase do luto.
A sociedade enfrenta diversos tipos de perda: por morte, perda de emprego, perda de amigos, família, pessoas da afinidade, e outras perdas, como a moradia, mudanças de endereço e dificuldade financeira. A combinação dos fenômenos, acarretam a redução da autoestima, o sentimento de si fica comprometido.
Fato que desencadeia os pensamentos intrusivos, que são destruidores da autoconfiança e caminho para a ansiedade, depressão e possibilidades de suicídio. Além das perdas de vidas, há o prejuízo no sentido que população brasileira tenha dificuldade no momento de desenvolver o foco necessário para recomeçar pós pandemia covid 19, de modo, que conflitos poderão aparecer.
Entendemos que uma saída prática e eficiente, seria o investimento das famílias e políticas públicas no psicossocial.
Autora:
Cecy Calacina | Psicóloga Clínica CRP 20ª03309 – Escritora do livro “Amor Narcísico” – em Lisboa – Portugal – com Mestrado em Estudo Sobre a Europa.
Fonte: Jornal Tribuna
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