A Ditadura Velada de 2025: Onde Suas Liberdades Serão Destruídas

“Não há tirania maior do que aquela perpetrada sob o escudo da lei e em nome da justiça.” — Montesquieu, filósofo do Iluminismo.

A Ditadura Velada de 2025: onde suas liberdades vão morrer

Quer saber o que esperar do governo em 2025? O Brasil de 2025 parece trilhar um caminho já conhecido: um ciclo de imprudência, custos exorbitantes, corrupção endêmica e um poder governamental cada vez mais centralizado e invasivo.  Este cenário, que mistura autoritarismo velado e o controle excessivo do Estado sobre os cidadãos, coloca em xeque as liberdades civis e os direitos fundamentais conquistados a duras penas.

Prisões digitais e monitoramento total


O avanço das tecnologias de vigilância no Brasil segue a tendência global de implantação de sistemas de identificação digital e monitoramento biométrico. Já vemos o uso crescente de reconhecimento facial em aeroportos, ruas e locais públicos. É apenas uma questão de tempo até que carteiras de identidade digitais e outros sistemas tornem-se obrigatórios para acessar serviços básicos, como saúde, educação e transporte.

Esses sistemas, vendidos como soluções para aumentar a segurança, representam o precursor de um estado de vigilância total, em que o governo, aliado a corporações privadas, controla todos os aspectos da vida dos cidadãos.

Tributação sem qualquer representação real. 


Nossos funcionários eleitos e não eleitos, especialmente aqueles na capital do país, representam os interesses dos ricos e poderosos, e não do cidadão comum. Não somos mais uma república representativa. Com as grandes empresas e o grande governo se fundindo em um estado corporativo, o presidente e seus colegas estaduais - os governadores - tornaram-se pouco mais do que CEOs do Estado corporativo, que dia a dia está assumindo mais controle do governo sobre nossas vidas. 

Erosões da propriedade privada. 


A propriedade privada significa pouco em um momento em que as equipes da da polícia Federal e outros agentes do governo podem invadir sua casa, arrombar suas portas, matar seu cachorro, ferir ou matar você, danificar seus móveis e aterrorizar sua família. Da mesma forma, se os funcionários do governo puderem multá-lo e prendê-lo por cultivar vegetais em seu quintal, orar com amigos em sua sala de estar, instalar painéis solares em seu telhado e criar galinhas em seu quintal, você não é mais o dono de sua propriedade.

Guerra ao dinheiro. 


O governo e seus parceiros corporativos estão engajados em uma campanha conjunta para mudar os consumidores para um modo de comércio digital que pode ser facilmente monitorado, rastreado, tabulado, extraído de dados, hackeado, sequestrado e confiscado quando conveniente. Esse impulso para uma moeda digital se encaixa com a guerra do governo contra o dinheiro, que vem travando sutilmente há algum tempo. Nos últimos anos, apenas a mera posse de quantias significativas de dinheiro pode envolvê-lo em atividades suspeitas e rotulá-lo de criminoso.

Tecnologia preditiva e "justiça" do pré-crime


As tecnologias preditivas, baseadas em inteligência artificial, estão sendo usadas para classificar e monitorar cidadãos antes mesmo de cometerem crimes. No Brasil, o uso dessas tecnologias pelas forças de segurança cresce rapidamente, ignorando princípios como presunção de inocência e devido processo legal. A classificação de indivíduos como potenciais "ameaças" é feita em segredo, com algoritmos opacos e frequentemente falhos, que podem impactar negativamente populações vulneráveis.

Quarentenas obrigatórias e avaliações forçadas


A experiência da pandemia de COVID-19 abriu precedentes preocupantes. Em nome da saúde pública, o governo pode agora deter indivíduos indefinidamente, impor vacinações e vacinações experimentais obrigatórias, submetê-los a exames sem consentimento e impor restrições sem revisão judicial. Esses poderes emergenciais, antes temporários, correm o risco de se tornarem permanentes.

Rastreamento de cidadãos e chips subcutâneos


Propostas para rastrear cidadãos por meio de chips RFID ou dispositivos biométricos também ganham força. No Brasil, ideias semelhantes já são discutidas em setores como saúde e segurança. A promessa de conveniência e eficiência mascara o verdadeiro objetivo: monitorar e controlar os indivíduos em todos os aspectos de suas vidas.

Militarização da polícia e repressão interna


A militarização das forças policiais no Brasil é outro ponto alarmante. Em vez de proteger os cidadãos, as polícias militarizadas frequentemente agem como instrumentos de repressão do Estado, esmagando protestos e silenciando dissidência. Equipadas com tecnologia de ponta, como scanners corporais, rastreamento e reconhecimento facial, essas forças tornam-se ainda mais invasivas e perigosas.

Censura e controle da informação


O combate à desinformação é frequentemente usado como justificativa para censurar opiniões contrárias ao governo. No Brasil, a censura nas redes sociais e a perseguição a cidadãos e jornalistas independentes aumentaram significativamente nos últimos anos. O que se apresenta como "proteção" contra conteúdo prejudicial, na verdade, é uma tentativa de silenciar vozes críticas.

Censura governamental de qualquer coisa que classifique como desinformação. No ataque contínuo do governo àqueles que criticam o governo - quer essa crítica se manifeste em palavras, ações ou pensamentos - os censores governamentais e corporativos que alegam nos proteger de campanhas perigosas de desinformação estão, de fato, preparando o terreno agora para antecipar quaisquer ideias "perigosas" que possam desafiar o domínio da elite do poder sobre nossas vidas.

Supercriminalização e erosão de liberdades


Leis cada vez mais restritivas e regulamentações excessivas têm sufocado a liberdade individual no Brasil. Desde a proibição de certas atividades até a invasão de propriedades sob pretextos variados, os cidadãos estão perdendo o controle sobre suas próprias vidas.

Em um Brasil onde o sistema judicial se torna um instrumento de censura, a liberdade de expressão enfrenta desafios sem precedentes. Manifestações contrárias à narrativa governamental são frequentemente alvo de ações judiciais, enquanto leis ambiguamente redigidas permitem que opiniões sejam interpretadas como "desinformativas" ou "subversivas". Sem um debate livre e plural, a sociedade caminha para uma uniformidade de pensamento imposta pelo medo.

Revistas íntimas e difamação da integridade corporal. 


As decisões judiciais que minam a constituição federal e justificam revistas invasivas nos deixaram impotentes contra a polícia com poderes para tirar nosso sangue à força, tirar nosso DNA à força, nos revistar e nos sondar intimamente. Indivíduos - homens e mulheres - continuam a ser submetidos ao que é essencialmente estupro sancionado pelo governo pela polícia no curso de paradas de trânsito "rotineiras".

Um futuro em xeque


O ano de 2025 apresenta uma encruzilhada para o Brasil. Como sociedade, temos duas opções: aceitar passivamente a continuação dessa erosão das liberdades ou resistir a essas medidas autoritárias. A história nos ensina que a liberdade não é um direito garantido, mas algo que deve ser constantemente defendido.

A lição de Montesquieu permanece atual: a tirania que se esconde por trás da justiça é a mais insidiosa de todas. Cabe aos cidadãos brasileiros impedir que o futuro do país seja moldado por um estado controlador e desprovido de responsabilidade. Ainda há tempo para reacender a chama da liberdade e garantir que ela não seja apagada pelas mãos do autoritarismo.

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