Em outubro de 2023, a Fundação Bill e Melinda Gates iniciou um projeto de um bilhão de euros contra a poliomielite. Bill Gates expressa seu compromisso com a erradicação da pólio em todo o mundo. Embora apresentada como um gesto de altruísmo para "proteger centenas de milhões de crianças", há várias questões que precisam ser levantadas sobre os verdadeiros impactos dessas campanhas.
Bill Gates destacou seu compromisso com a erradicação do poliovírus selvagem e com o avanço de inovações em saúde para os países mais pobres. Segundo ele, tais medidas visam garantir que nenhuma criança sofra com a doença.
Bill Gates destacou seu compromisso com a erradicação do poliovírus selvagem e com o avanço de inovações em saúde para os países mais pobres. Segundo ele, tais medidas visam garantir que nenhuma criança sofra com a doença.
Protegendo centenas de milhões de crianças???
Além disso, a narrativa de Gates é complementada por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que reforça a ideia de uma "cooperação global" para acabar com a poliomielite. Essa mesma abordagem foi utilizada durante a pandemia de COVID-19, onde "cooperação" muitas vezes significou pressão global para adotar soluções farmacêuticas que nem sempre respeitavam as particularidades e as necessidades de diferentes regiões.
Muito dinheiro para o resgate das crianças do mundo??? A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou enfaticamente:
No Brasil, essa agenda global também ecoa por meio de um sistema de saúde que, muitas vezes, atua como um executor das políticas globais de vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido crucial para a distribuição de vacinas, mas também se tornou alvo de críticas por falhar em oferecer uma abordagem mais equilibrada entre prevenção, tratamento e educação de saúde.
A dependência do Brasil de insumos e diretrizes externas para campanhas de imunização levanta questões sobre sua soberania sanitária. A pressão para aderir a programas de vacinas globais, muitas vezes sem transparência suficiente sobre os riscos e benefícios, compromete a confiança do público e, em alguns casos, coloca a saúde da população em risco.
Em vez de adotar cegamente ações promovidas por grandes fundadores e corporações internacionais, os sistemas de saúde internacional, incluindo o brasileiro, devem priorizar soluções baseadas em evidências científicas, investimentos em saneamento, e educação em saúde. É essencial garantir a soberania e a segurança sanitária para que as decisões não sejam tomadas com base em interesses externos, mas sim no bem-estar da população.
A situação atual demanda uma análise crítica não apenas das intenções por trás das iniciativas globais, mas também das consequências reais dessas ações para as populações vulneráveis. Somente assim poderemos aspirar a um sistema de saúde verdadeiramente justo, transparente e eficaz.
"Graças às inovações médicas, o mundo erradicou uma doença humana – a varíola. Hoje estamos prestes a acabar com outro - o poliovírus selvagem. Estou empenhado em garantir que nenhuma criança, em qualquer lugar do mundo, enfrente essa doença terrível. Também estou otimista de queerradicaremos a pólio de uma vez por todas e tornaremos as inovações em saúde mais acessíveis para todos, particularmente para aqueles nos países mais pobres", disse Bill Gates, co-presidente da Fundação Bill & Melinda Gates.
"O pacote de financiamento esperado de € 1,1 bilhão visa fornecer novos fundos para erradicar uma doença humana apenas pela segunda vez na história e ajudar a resolver os desafios de saúde e desenvolvimento enfrentados pelas pessoas mais vulneráveis do mundo, que de outra forma não teriam acesso justo a serviços de saúde e inovações.
No entanto, é importante analisar os impactos reais dessas intervenções massivas. A índia, por exemplo, experimentou uma epidemia de paralisia flácida não poliomielite (NPAFP) ligada às vacinas orais contra a pólio financiadas por programas internacionais, levantando dúvidas sobre a segurança e a eficiência dessas campanhas. (Veja também: OMS admite que vacina da poliomielite causou surto nas Filipinas) - (OMS agora admite que as vacinas estão causando surtos da poliomielite)
Além disso, a narrativa de Gates é complementada por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que reforça a ideia de uma "cooperação global" para acabar com a poliomielite. Essa mesma abordagem foi utilizada durante a pandemia de COVID-19, onde "cooperação" muitas vezes significou pressão global para adotar soluções farmacêuticas que nem sempre respeitavam as particularidades e as necessidades de diferentes regiões.
"Estamos prestes a varrer a poliomielite da face da Terra. A Comissão Europeia, o BEI e a Fundação Bill & Melinda Gates estão a fazer parcerias para passar pela recta final.
Com mil milhões de euros apoiados pela nossa estratégia de investimento europeia Global Gateway, investiremos em sistemas de saúde mais fortes a nível mundial e na produção, fabrico e administração de vacinas e medicamentos locais, onde for mais necessário.
A cooperação global nos ajudou a acabar com a pandemia de COVID-19. Agora isso nos ajudará a nos livrar da poliomielite de uma vez por todas." (grifo nosso)
O Brasil e o Sistema de Saúde Nacional
No Brasil, essa agenda global também ecoa por meio de um sistema de saúde que, muitas vezes, atua como um executor das políticas globais de vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido crucial para a distribuição de vacinas, mas também se tornou alvo de críticas por falhar em oferecer uma abordagem mais equilibrada entre prevenção, tratamento e educação de saúde.
A dependência do Brasil de insumos e diretrizes externas para campanhas de imunização levanta questões sobre sua soberania sanitária. A pressão para aderir a programas de vacinas globais, muitas vezes sem transparência suficiente sobre os riscos e benefícios, compromete a confiança do público e, em alguns casos, coloca a saúde da população em risco.
Alternativas e Reflexões Necessárias
Em vez de adotar cegamente ações promovidas por grandes fundadores e corporações internacionais, os sistemas de saúde internacional, incluindo o brasileiro, devem priorizar soluções baseadas em evidências científicas, investimentos em saneamento, e educação em saúde. É essencial garantir a soberania e a segurança sanitária para que as decisões não sejam tomadas com base em interesses externos, mas sim no bem-estar da população.
A situação atual demanda uma análise crítica não apenas das intenções por trás das iniciativas globais, mas também das consequências reais dessas ações para as populações vulneráveis. Somente assim poderemos aspirar a um sistema de saúde verdadeiramente justo, transparente e eficaz.
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