Saúde Cognitiva e Minerais Essenciais: Estudo liga deficiência ao declínio cognitivo

Você está perdendo esses minerais essenciais? Estudo liga deficiência ao declínio cognitivo

Saúde Cognitiva e Minerais Essenciais: Estudo liga deficiência ao declínio cognitivo
Estudos recentes revelam a importância dos minerais cálcio e magnésio não apenas para a saúde óssea, mas também para a função cognitiva. Um estudo publicado na revista Nutrients analisou a relação entre esses minerais e a cognição de adultos acima de 60 anos hospitalizados na Polônia. 

Os pesquisadores observaram que indivíduos com menores níveis de cálcio e magnésio no sangue apresentaram desempenho inferior nos testes cognitivos. Este estudo destaca a importância de garantir a ingestão adequada desses nutrientes, especialmente para a saúde cerebral em idades mais avançadas.

  • O cálcio, mineral mais abundante no corpo humano, é essencial para a formação e manutenção de ossos fortes. Além disso, desempenha papel crucial em funções vitais como a contração muscular, a condução nervosa e a circulação sanguínea. 
  • Já o magnésio é fundamental para o funcionamento muscular e nervoso, além de regular níveis de açúcar no sangue e pressão arterial. Também é necessário para a produção de ossos e DNA. A combinação adequada de ambos os minerais, portanto, é vital não apenas para a saúde física, mas também para a preservação da função cognitiva.

O estudo revelou que pessoas com níveis normais de cálcio, mas baixos de magnésio, apresentaram piores resultados cognitivos em comparação com aquelas que possuíam níveis normais de ambos os minerais. Isso sugere que o equilíbrio entre cálcio e magnésio é essencial para o bom desempenho cerebral. 

Vale destacar que o estudo observou uma correlação, não uma causalidade, e que outros fatores, como idade, índice de massa corporal (IMC) e insuficiência cardíaca, também influenciam os resultados cognitivos. No entanto, a relação entre esses minerais e a função cerebral é clara e merece atenção.

A recomendação para obter os nutrientes e minerais


Hoje em dia, a alimentação tem sido desafiada pela prevalência de alimentos geneticamente modificados (OGM) e a utilização excessiva de agrotóxicos. Esses fatores comprometem a qualidade nutricional dos alimentos, tornando-os, muitas vezes, deficientes em minerais e nutrientes essenciais que o corpo necessita. Isso pode resultar em deficiências nutricionais, prejudicando a saúde geral e, especificamente, a saúde cognitiva.

Dado esse cenário, a suplementação de cálcio e magnésio surge como uma alternativa viável para compensar as carências alimentares. Muitos adultos, especialmente em países como os Estados Unidos, não consomem quantidades suficientes desses minerais através da alimentação, principalmente devido ao consumo de alimentos processados e à diminuição do conteúdo mineral dos vegetais, que são cultivados em solos empobrecidos.

A recomendação diária para adultos é de 310 a 420 mg de magnésio e de 1.000 a 1.300 mg de cálcio. Esses nutrientes podem ser encontrados em alimentos como feijão, nozes, sementes de chia (magnésio), e laticínios como leite, queijo e iogurte, além de vegetais de folhas verdes escuras, como couve e brócolis (cálcio).


No entanto, devido à dificuldade de obter a quantidade necessária desses minerais apenas com a alimentação, a suplementação pode ser uma solução prática, desde que feita dentro dos limites recomendados.

Portanto, garantir níveis adequados de cálcio e magnésio é essencial não apenas para a saúde óssea, mas também para a função cognitiva. Em um contexto de dietas desequilibradas e alimentos modificados, a suplementação se torna uma ferramenta importante para manter a saúde em dia, especialmente com o envelhecimento.

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