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Romã: Substância encontrada em alimentos pode ajudar a combater a doença de Alzheimer

A substância que está chamando a atenção dos pesquisadores é a urolitina A, encontrada em alimentos como a romã.

Romã: Substância encontrada em alimentos pode ajudar a combater a doença de Alzheimer
Cientistas recentemente descobriram que uma substância encontrada em alimentos como romãs, morangos e nozes pode restaurar a capacidade do cérebro de detectar e remover células danificadas em ratos com características da doença de Alzheimer. A pesquisa, publicada recentemente, destaca a importância dessa substância para a saúde cerebral e sua possível aplicação no tratamento de doenças neurodegenerativas.

A descoberta não é inédita, pois a mesma equipe de pesquisa já havia identificado, em estudos anteriores, os benefícios do ribosídeo de nicotinamida (NR), uma forma de vitamina B3, para a remoção de mitocôndrias danificadas do cérebro. Esse processo de "limpeza" é essencial para o funcionamento saudável do cérebro, pois, quando há falhas, as mitocôndrias prejudicadas se acumulam, desencadeando doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

Essas doenças geralmente estão associadas à disfunção mitocondrial, também conhecida como mitofagia, que é a dificuldade do cérebro em eliminar mitocôndrias danificadas. O acúmulo dessas mitocôndrias prejudica o funcionamento cerebral, tornando os sintomas mais graves à medida que a doença progride. Restaurar a capacidade do cérebro de remover essas células danificadas poderia melhorar a função cognitiva e retardar o avanço de doenças como o Alzheimer.

O poder da urolitina A


A substância que está chamando a atenção dos pesquisadores é a urolitina A, encontrada em alimentos como a romã. Os testes realizados em ratos com Alzheimer mostraram que o tratamento com urolitina A melhorou suas habilidades de aprendizagem, memória e até o olfato. A urolitina A parece atuar diretamente em uma proteína chamada catepsina Z, que, em cérebros afetados pelo Alzheimer, se torna hiperativa e desempenha um papel na inflamação, exacerbando os sintomas da doença.

Além disso, os resultados indicaram que a urolitina A também tem um efeito regulador sobre as respostas imunes e outras vias fisiológicas relacionadas ao Alzheimer. Embora não seja uma cura ou prevenção direta para a doença, esses estudos sugerem que suplementos dessa substância poderiam ajudar a reduzir a carga de detritos moleculares no cérebro, retardando assim a progressão da doença.

Limitações e próximos passos da pesquisa


É importante destacar que, como os resultados foram baseados em estudos com ratos, ainda não é possível afirmar com certeza se a urolitina A terá os mesmos efeitos benéficos em humanos. Mais estudos clínicos são necessários para validar esses resultados e avaliar a segurança e eficácia em seres humanos.

Além disso, os pesquisadores alertam que o aumento do consumo de romãs ou outros alimentos que contenham urolitina A, por si só, provavelmente não terá um impacto significativo na saúde cognitiva sem o devido tratamento. No entanto, os resultados são promissores o suficiente para que novas investigações continuem em andamento.

Compreendendo a doença de Alzheimer


A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que resulta em um declínio contínuo das funções cognitivas e da memória. Ela se manifesta inicialmente com esquecimentos leves, como dificuldades para recordar eventos recentes ou nomes de pessoas, mas à medida que avança, os sintomas se tornam mais graves e abrangentes.

Entre os primeiros sinais da doença estão a desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem, e a perda de capacidade para realizar tarefas cotidianas, como planejar ou tomar decisões. À medida que a doença progride para suas fases moderada e avançada, os sintomas se intensificam, tornando a pessoa dependente de cuidados constantes.

Fases da doença

A doença de Alzheimer avança por três fases principais:

  1. Fase inicial: Sintomas como esquecimentos frequentes, dificuldade para resolver problemas simples e desorientação temporária. A pessoa pode começar a ter dificuldades para realizar atividades que antes eram simples.

  2. Fase moderada: A memória e a desorientação pioram. A pessoa tem dificuldades em se lembrar de informações pessoais importantes e pode precisar de ajuda para realizar tarefas diárias, como vestir-se ou tomar banho.

  3. Fase avançada: A dependência é total, com a pessoa incapaz de realizar qualquer atividade sem ajuda. A comunicação é severamente comprometida e a capacidade de julgamento é praticamente inexistente.

Embora a urolitina A ofereça um caminho promissor para o tratamento do Alzheimer, é fundamental que mais pesquisas sejam feitas para confirmar seus benefícios e determinar como ela pode ser usada de forma eficaz para ajudar pacientes humanos a combater essa doença devastadora.

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