Em uma decisão histórica, mais de 160 Estados-membros da ONU votaram, na última quinta-feira (2), a favor de uma resolução que solicita a negociação de um tratado para proibir o uso de "robôs assassinos", um tipo de arma autônoma que utiliza inteligência artificial (IA) para selecionar e atacar alvos sem a intervenção humana.
A resolução reconhece o risco crescente de proliferação dessas armas, que podem transformar radicalmente a segurança global, aumentando o perigo de uma corrida armamentista e intensificando crises humanitárias já existentes.
Com o avanço da tecnologia, essas armas, inicialmente limitadas em seus alvos e operação, agora têm a capacidade de tomar decisões letais sem a supervisão humana. Elas são capazes de identificar, selecionar e atacar alvos com base em sensores e algoritmos, levantando questões graves sobre a responsabilidade e a moralidade de suas ações.
De acordo com a Human Rights Watch (HRW), muitos países que se abstiveram ou votaram contra a resolução, como Rússia, Belarus e Coreia do Norte, têm investido pesadamente no desenvolvimento de armas autônomas, criando preocupações sobre a competição global para dominar essas tecnologias.
De acordo com a Human Rights Watch (HRW), muitos países que se abstiveram ou votaram contra a resolução, como Rússia, Belarus e Coreia do Norte, têm investido pesadamente no desenvolvimento de armas autônomas, criando preocupações sobre a competição global para dominar essas tecnologias.
A HRW alerta que a utilização de robôs assassinos pode resultar em assassinatos automatizados, desprovidos de supervisão humana, em um cenário onde máquinas tomam decisões de vida ou morte.
Embora a resolução não exija uma proibição imediata, ela propõe uma rodada de consultas no ano que vem em Nova York para discutir as implicações dessas armas e reforçar a conscientização global sobre os perigos que elas representam.
Embora a resolução não exija uma proibição imediata, ela propõe uma rodada de consultas no ano que vem em Nova York para discutir as implicações dessas armas e reforçar a conscientização global sobre os perigos que elas representam.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, já se posicionou contra essas máquinas, considerando-as "politicamente inaceitáveis e moralmente repugnantes", pedindo sua proibição por meio de um tratado internacional.
A votação reflete uma crescente preocupação com a direção em que as tecnologias militares estão tomando, e a necessidade urgente de estabelecer um controle internacional para impedir que os "robôs assassinos" se tornem uma ameaça real à segurança e aos direitos humanos em todo o mundo.
A votação reflete uma crescente preocupação com a direção em que as tecnologias militares estão tomando, e a necessidade urgente de estabelecer um controle internacional para impedir que os "robôs assassinos" se tornem uma ameaça real à segurança e aos direitos humanos em todo o mundo.
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