Estudo Revela Possível Transmissão de Alzheimer de Humano para Humano por Meio de Procedimentos com Hormônios

Alzheimer pode ser transmitido por procedimento com hormônios, diz estudo.



Estudo Revela Possível Transmissão de Alzheimer por Procedimentos com Hormônios
O Alzheimer, uma das doenças neurodegenerativas mais devastadoras, tem sido tradicionalmente entendido como uma condição progressiva que afeta a memória, o comportamento e as funções cognitivas. 

Porém, um estudo recente, conduzido por pesquisadores da University College London e publicado na Nature Medicine, trouxe à tona uma descoberta surpreendente: a possibilidade de transmissão do Alzheimer de humano para humano, especificamente por meio de tratamentos com hormônios de crescimento humano extraídos de cadáveres. 

Esse estudo levanta importantes questões sobre a prevenção e o tratamento dessa doença, além de destacar a necessidade de revisar as práticas médicas passadas.

Transmissão de Alzheimer: Um Novo Horizonte


O estudo pioneiro revelou evidências de que o tratamento com hormônio de crescimento humano (hGH), utilizado nas décadas passadas para tratar crianças com deficiências hormonais, pode ter contribuído para o desenvolvimento precoce de Alzheimer. 

Análises de oito pacientes que receberam esse tratamento na infância mostraram problemas neurológicos significativos, incluindo demência precoce e sintomas típicos da doença de Alzheimer. 

Essa descoberta é alarmante, pois implica que o Alzheimer pode, em alguns casos, ser adquirido através de procedimentos médicos, muito semelhante à doença de Creutzfeldt-Jakob, que é transmitida por proteínas malformadas.

Embora os casos relatados sejam raros e se refiram a um método de tratamento que foi descontinuado há mais de 40 anos, o estudo destaca a importância de revisar os protocolos médicos e cirúrgicos para evitar transmissões acidentais de doenças neurodegenerativas. 

A transmissão de Alzheimer por meio de procedimentos médicos, embora rara, levanta sérias questões sobre a segurança de tratamentos passados e a necessidade de uma vigilância rigorosa nos métodos de manejo de doenças neurológicas.

A Prevenção do Alzheimer: Suplementos Promissores


Embora a pesquisa sobre a transmissão de Alzheimer seja um campo emergente e continue a ser investigada, as evidências sobre a prevenção da doença também vêm ganhando destaque. Estudos sugerem que certos suplementos podem ter um papel fundamental na proteção do cérebro contra o Alzheimer e outras condições neurodegenerativas. 

Entre os suplementos mais promissores para a prevenção da doença, destaca-se o ácido docosahexaenoico (DHA), um tipo de ômega-3 encontrado principalmente em peixes e algas.

O DHA é conhecido por seus benefícios para a saúde cerebral, uma vez que desempenha um papel crucial na formação e manutenção das membranas celulares do cérebro. 

Vários estudos demonstraram que a ingestão adequada de DHA pode ajudar a reduzir o risco de Alzheimer, melhorando a função cognitiva e diminuindo a formação de placas beta-amiloides no cérebro, um dos principais sinais da doença. Além disso, o DHA pode ter efeitos anti-inflamatórios, ajudando a proteger as células cerebrais de danos que podem contribuir para a degeneração neuronal.

Além do DHA, outros suplementos que podem auxiliar na prevenção do Alzheimer incluem a curcumina, o composto ativo da cúrcuma, que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, e a vitamina D, que tem sido associada a um menor risco de declínio cognitivo em estudos recentes.

O Futuro da Pesquisa e Cuidados com o Alzheimer


Embora o estudo da transmissão do Alzheimer por procedimentos médicos seja um alerta importante, ele também abre portas para uma compreensão mais profunda das formas adquiridas da doença. É essencial que a comunidade científica continue a investigar esses fatores de risco, garantindo que procedimentos médicos e tratamentos, tanto passados quanto atuais, sejam revisados com rigor para garantir a segurança dos pacientes.

Suplemento para evitar a doença


Em paralelo, a pesquisa sobre suplementos e abordagens preventivas para o Alzheimer oferece uma esperança significativa para aqueles que buscam maneiras de proteger a saúde cerebral a longo prazo. O uso de suplementos como o DHA, a curcumina e a vitamina D pode se mostrar eficaz não apenas para prevenir o Alzheimer, mas também para melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir o risco de demência.


Portanto, enquanto o estudo da transmissão do Alzheimer é uma área emergente que exige cautela e mais investigação, também é essencial que nos concentremos em estratégias comprovadas de prevenção e em terapias que possam ajudar a proteger o cérebro contra os danos associados à doença. O conhecimento contínuo e a conscientização sobre as opções de tratamento e prevenção são fundamentais para avançarmos no combate ao Alzheimer.

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