A economia brasileira está em um estado de deterioração acelerada e preocupante, com indicadores alarmantes que ameaçam diretamente a sobrevivência de milhões de cidadãos e empresas. Segundo uma análise recente publicada pela Forbes, o país pode enfrentar um colapso econômico completo em menos de dois anos se o governo Lula mantiver a atual rota de colisão econômica e fiscal.
Nesta terça-feira (17), o dólar atingiu a marca histórica de R$ 6,20, representando um derretimento de 28,2% do real apenas em 2024. Esse índice é o maior desde o início do Plano Real e reflete a perda de confiança dos investidores internacionais, agravada pela falta de clareza na condução econômica e pelo crescente ambiente fiscal instável.
Com a moeda em queda livre, os custos de importação disparam, gerando pressão inflacionária adicional e corroendo ainda mais o poder de compra dos brasileiros. (Veja nosso resumo: Relatório: Os Impactos dos Cortes Econômicos do Governo Lula na Vida dos Brasileiros (2023-2024))
Outro indicador preocupante é a taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano, com previsão de novas altas em 2025. Esse cenário impacta diretamente o custo do crédito, limitando o consumo e o investimento. Pequenos e médios empresários, que já enfrentam dificuldades em um mercado enfraquecido, podem ser os mais prejudicados. A estagnação da economia real é iminente, enquanto as empresas acumulam dívidas e enfrentam taxas de falência crescentes.
Inflação e o Poder de Compra
A inflação também segue descontrolada. O último Relatório Focus projeta uma taxa de 4,89% para o IPCA de 2024 e de 4,60% para 2025, ambas acima do teto da meta. Isso agrava ainda mais a situação das famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda, que já enfrentam dificuldades para arcar com itens básicos como alimentos e energia. O aumento no custo de vida empurra milhões para a pobreza extrema, gerando um ciclo de precarização social.
O Mercado de Trabalho e a Falsa Sensação de Recuperação
Embora a taxa de desemprego tenha caído para 6,2% em outubro, o nível mais baixo da série histórica, essa melhoria é ilusória. A informalidade elevada e a prevalência de empregos precários não garantem uma renda suficiente para acompanhar o custo de vida. O subemprego e a falta de oportunidades dignas continuam sendo a realidade de grande parte da população.
Diante desse cenário caótico, a inércia da sociedade organizada é alarmante. Entidades empresariais, sindicatos e até mesmo representantes políticos permanecem em silêncio ou agem de forma reativa, sem iniciativas concretas para mitigar a crise. Essa complacência contribui para uma sensação de paralisia nacional, enquanto soluções paliativas e discursos vazios dominam o debate.
O Perigo do Autoritarismo
Em um cenário de colapso econômico, a história ensina que regimes autoritários podem ganhar terreno, utilizando a instabilidade como justificativa para concentrar poder. O Brasil já mostra sinais preocupantes de uma erosão democrática, com o governo ampliando seu controle sobre o aparato estatal e limitando liberdades individuais. A combinação de crise econômica e autoritarismo pode levar a uma espiral de repressão e empobrecimento generalizado.
O Brasil não pode mais esperar. É fundamental que o governo Lula adote um plano econômico robusto, transparente e eficaz, que priorize o controle da inflação, a estabilização fiscal e a promoção de investimentos sustentáveis. A sociedade, por sua vez, precisa romper o silêncio e exigir ações concretas, mobilizando-se contra a apatia das lideranças.
Se nada for feito, o colapso econômico será inevitável. O tempo é curto, e as conseqüências de mais dois anos de inércia serão devastadoras para as gerações presentes e futuras. A hora de agir é agora.
Leia mais: Forbes: O Brasil não aguenta mais dois anos de Lula
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