O BRICS+, que começou como uma aliança econômica entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está evoluindo para um grupo com uma agenda mais ampla e preocupante. Sob a bandeira de desdolarização e a promessa de uma nova ordem financeira global, o BRICS+ tem o potencial de se tornar uma ferramenta de controle autoritário que ameaça a soberania das nações e os direitos das pessoas.
Com a adição de novos membros, como Irã, Arábia Saudita e Egito, muitos deles regimes autoritários, o grupo está formando uma espécie de aliança entre ditaduras que busca expandir seu controle sobre as economias globais e regionais.
Embora o discurso oficial do BRICS+ seja de promoção de um mundo multipolar e do desenvolvimento econômico das nações do Sul Global, o que realmente está sendo desenhado nos bastidores é um projeto para consolidar o poder de regimes autocráticos e criar uma nova estrutura de controle financeiro.
O conceito de desdolarização, amplamente discutido entre os membros do BRICS+, é apresentado como uma solução para os desequilíbrios econômicos globais e a dependência excessiva do dólar americano. No entanto, a criação de um novo sistema financeiro controlado por países como Rússia e China não representa um avanço em termos de liberdade ou soberania.
O BRICS+ não é apenas uma ameaça para os governos, mas também para os indivíduos. Com a implementação de novos sistemas de pagamento e moedas digitais controladas pelo bloco, as populações desses países poderão ser submetidas a uma vigilância econômica e imposições sociais sem precedentes. Transações financeiras, investimentos e até mesmo o acesso a recursos podem ser monitorados e limitados de acordo com os interesses dos regimes autoritários que compõem o grupo.
A expansão do BRICS para incluir países como Irã e Arábia Saudita, conhecidos por suas violações de direitos humanos e falta de transparência, só reforça essa preocupação. A adição desses regimes autoritários ao bloco aumenta o risco de que o BRICS+ se torne uma plataforma para a imposição de uma ditadura financeira global, onde um pequeno grupo de países controla as finanças globais, e, por consequência, o destino de milhões de pessoas.
A ascensão do BRICS+ deve ser vista com cautela, não como uma mera alternativa ao sistema financeiro ocidental, mas como um movimento coordenado para a criação de uma nova ordem mundial controlada por regimes autoritários.
Um Conluio de Ditaduras para Além de Suas Fronteiras
Embora o discurso oficial do BRICS+ seja de promoção de um mundo multipolar e do desenvolvimento econômico das nações do Sul Global, o que realmente está sendo desenhado nos bastidores é um projeto para consolidar o poder de regimes autocráticos e criar uma nova estrutura de controle financeiro.
Países como a China e a Rússia, líderes dentro do BRICS, têm um longo histórico de controle rígido sobre suas economias e populações, utilizando repressão e censura para manter a ordem. Agora, com o BRICS+, esses países estão estendendo sua influência para além de suas fronteiras.
A proposta de criar um novo sistema de pagamentos globais, desatrelado do dólar, pode parecer uma alternativa atraente ao modelo ocidental, mas esconde um potencial de concentração de poder nas mãos de poucos.
A proposta de criar um novo sistema de pagamentos globais, desatrelado do dólar, pode parecer uma alternativa atraente ao modelo ocidental, mas esconde um potencial de concentração de poder nas mãos de poucos.
A Rússia, por exemplo, já teve suas reservas em dólares congeladas pelo Ocidente em resposta à invasão da Ucrânia, o que motivou o país a pressionar por essa nova infraestrutura financeira. Contudo, o que realmente está em jogo é o controle centralizado das transações internacionais, algo que pode facilmente ser utilizado para fins de vigilância e coerção.
Desdolarização: Um Pretexto para o Controle
O conceito de desdolarização, amplamente discutido entre os membros do BRICS+, é apresentado como uma solução para os desequilíbrios econômicos globais e a dependência excessiva do dólar americano. No entanto, a criação de um novo sistema financeiro controlado por países como Rússia e China não representa um avanço em termos de liberdade ou soberania.
Em vez disso, pode ser um caminho para subjugar os países que aderirem ao grupo a uma nova forma de controle econômico, desta vez exercido por regimes que não respeitam os direitos humanos e as liberdades individuais.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), fundado pelo BRICS em 2015, tem sido um dos principais instrumentos dessa agenda. Embora inicialmente projetado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, o NBD agora está promovendo um sistema de pagamento digital que pode facilitar o controle financeiro global sobre as nações participantes.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), fundado pelo BRICS em 2015, tem sido um dos principais instrumentos dessa agenda. Embora inicialmente projetado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, o NBD agora está promovendo um sistema de pagamento digital que pode facilitar o controle financeiro global sobre as nações participantes.
Isso poderia permitir que os regimes autoritários que lideram o BRICS implementem medidas de controle econômico mais rígidas sobre seus cidadãos e sobre os países que se unirem ao grupo, minando a soberania financeira das nações.
Impactos a Longo Prazo
O BRICS+ não é apenas uma ameaça para os governos, mas também para os indivíduos. Com a implementação de novos sistemas de pagamento e moedas digitais controladas pelo bloco, as populações desses países poderão ser submetidas a uma vigilância econômica e imposições sociais sem precedentes. Transações financeiras, investimentos e até mesmo o acesso a recursos podem ser monitorados e limitados de acordo com os interesses dos regimes autoritários que compõem o grupo.
A expansão do BRICS para incluir países como Irã e Arábia Saudita, conhecidos por suas violações de direitos humanos e falta de transparência, só reforça essa preocupação. A adição desses regimes autoritários ao bloco aumenta o risco de que o BRICS+ se torne uma plataforma para a imposição de uma ditadura financeira global, onde um pequeno grupo de países controla as finanças globais, e, por consequência, o destino de milhões de pessoas.
Conclusão: Um Alerta Global
A ascensão do BRICS+ deve ser vista com cautela, não como uma mera alternativa ao sistema financeiro ocidental, mas como um movimento coordenado para a criação de uma nova ordem mundial controlada por regimes autoritários.
O discurso de desdolarização e de multipolaridade pode parecer atraente para nações que sofrem sob a hegemonia financeira do Ocidente, mas o preço a ser pago por essa nova aliança pode ser muito alto. No fim, os maiores prejudicados serão os cidadãos comuns, que terão sua liberdade econômica restringida e estarão à mercê de governos autoritários com pouco respeito pelos direitos humanos e pela democracia.
O BRICS+ não está apenas propondo uma nova ordem financeira global; está desenhando uma arquitetura de controle que pode sufocar a autonomia das nações e a liberdade das pessoas. A comunidade internacional deve prestar atenção e reagir antes que seja tarde demais.
O BRICS+ não está apenas propondo uma nova ordem financeira global; está desenhando uma arquitetura de controle que pode sufocar a autonomia das nações e a liberdade das pessoas. A comunidade internacional deve prestar atenção e reagir antes que seja tarde demais.