Em apenas duas semanas, o mundo se prepara para a Cúpula Para o Futuro, uma nova agenda da ONU, marcada para os dias 22 e 23 de setembro em Nova York. Este evento será o palco para a adoção do Pacto Digital Global, um acordo que tem gerado controvérsias e inquietações, principalmente devido à sua negociação em grande parte às escondidas. Governos como o da Alemanha e da Namíbia estão liderando os esforços, mas a falta de transparência e a exclusão do público no processo levantam sérias preocupações.
O Pacto Digital Global promete integrar ainda mais as tecnologias digitais na vida cotidiana, afirmando que as tecnologias oferecem imensos benefícios para o bem-estar humano e o avanço das sociedades. No entanto, essa retórica otimista é ofuscada pela realidade de que os cidadãos não têm a opção de escolher um futuro que não seja totalmente digitalizado.
A ideia de um "futuro digital para todos" parece mais um slogan do que uma realidade inclusiva, uma vez que o texto do pacto não menciona o direito dos cidadãos de optarem por interações humanas, como o ensino tradicional ou consultas médicas privadas, em vez de dependência total de tecnologias digitais.
Os documentos relacionados ao pacto foram disponibilizados online, mas a ONU e o governo alemão não têm se esforçado para informar o público ou discutir essas questões nos parlamentos ou na mídia. Isso levanta preocupações sobre quais corporações e organizações, possivelmente ligadas ao Fórum Econômico Mundial e ao Clube de Roma, estão realmente influenciando as negociações.
Uma das críticas centrais ao pacto é que ele carece de um compromisso real para mitigar os riscos associados à digitalização. A palavra "voluntário" aparece apenas em referência à assinatura do contrato, deixando claro que não há escolha genuína para os cidadãos. Os riscos são reconhecidos, mas apenas superficialmente; a linguagem utilizada sugere uma abordagem de "mitigação" em vez de uma análise crítica das consequências que a digitalização pode trazer para a privacidade e a liberdade individual.
A supervisão humana sobre as tecnologias é um conceito que, em teoria, parece promissor, mas na prática pode ser facilmente manipulada. Se os líderes de grandes empresas de tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Sam Altman, estiverem em posição de decidir sobre a supervisão, isso poderia resultar em uma falta de salvaguardas reais para os cidadãos. A confiança nas corporações para moldar o futuro digital é problemática, especialmente considerando que elas muitas vezes priorizam o lucro sobre o bem-estar público.
Além disso, a dependência da ONU em relação ao financiamento de grandes corporações de tecnologia pode comprometer a sua capacidade de agir como um defensor imparcial dos direitos dos cidadãos. A pressão para adotar soluções digitais em todos os aspectos da vida, desde o pagamento de serviços públicos até a educação, reflete uma agenda que coloca os interesses corporativos acima das necessidades e desejos individuais.
À medida que a digitalização se torna uma realidade inescapável, muitos governos estão se comprometendo em submeter os cidadãos a uma coerção digital. Isso é evidente em ações como a eliminação da opção de pagamento em dinheiro ou a vinculação de benefícios estatais ao uso de dispositivos digitais. Esse cenário sugere um avanço na vigilância digital e na monitorização dos cidadãos, levantando questões éticas sobre privacidade e controle.
A mobilização da sociedade civil é, portanto, crucial. Cidadãos devem ser incentivados a questionar seus representantes sobre o pacto, a exigir que suas vozes sejam ouvidas e a defender o direito à autodeterminação em um futuro digital. É essencial que a população se pronuncie contra a ideia de que tudo o que é benéfico para as corporações de tecnologia também é bom para a sociedade. A falta de uma escolha significativa no que diz respeito à digitalização não deve ser aceita em silêncio; a luta pela privacidade e pela autonomia individual deve ser uma prioridade coletiva.
Em suma, o Pacto Digital Global representa uma virada significativa na maneira como a sociedade interage com a tecnologia. A falta de transparência, a priorização dos interesses corporativos e a ausência de opções para os cidadãos são questões que exigem um debate aberto e a participação ativa de todos. A Cúpula do Futuro da ONU pode ser um ponto de inflexão, mas somente se os cidadãos estiverem dispostos a se engajar e exigir um futuro que respeite seus direitos e liberdades.
Os documentos relacionados ao pacto foram disponibilizados online, mas a ONU e o governo alemão não têm se esforçado para informar o público ou discutir essas questões nos parlamentos ou na mídia. Isso levanta preocupações sobre quais corporações e organizações, possivelmente ligadas ao Fórum Econômico Mundial e ao Clube de Roma, estão realmente influenciando as negociações.
Uma das críticas centrais ao pacto é que ele carece de um compromisso real para mitigar os riscos associados à digitalização. A palavra "voluntário" aparece apenas em referência à assinatura do contrato, deixando claro que não há escolha genuína para os cidadãos. Os riscos são reconhecidos, mas apenas superficialmente; a linguagem utilizada sugere uma abordagem de "mitigação" em vez de uma análise crítica das consequências que a digitalização pode trazer para a privacidade e a liberdade individual.
A supervisão humana sobre as tecnologias é um conceito que, em teoria, parece promissor, mas na prática pode ser facilmente manipulada. Se os líderes de grandes empresas de tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Sam Altman, estiverem em posição de decidir sobre a supervisão, isso poderia resultar em uma falta de salvaguardas reais para os cidadãos. A confiança nas corporações para moldar o futuro digital é problemática, especialmente considerando que elas muitas vezes priorizam o lucro sobre o bem-estar público.
Além disso, a dependência da ONU em relação ao financiamento de grandes corporações de tecnologia pode comprometer a sua capacidade de agir como um defensor imparcial dos direitos dos cidadãos. A pressão para adotar soluções digitais em todos os aspectos da vida, desde o pagamento de serviços públicos até a educação, reflete uma agenda que coloca os interesses corporativos acima das necessidades e desejos individuais.
À medida que a digitalização se torna uma realidade inescapável, muitos governos estão se comprometendo em submeter os cidadãos a uma coerção digital. Isso é evidente em ações como a eliminação da opção de pagamento em dinheiro ou a vinculação de benefícios estatais ao uso de dispositivos digitais. Esse cenário sugere um avanço na vigilância digital e na monitorização dos cidadãos, levantando questões éticas sobre privacidade e controle.
A mobilização da sociedade civil é, portanto, crucial. Cidadãos devem ser incentivados a questionar seus representantes sobre o pacto, a exigir que suas vozes sejam ouvidas e a defender o direito à autodeterminação em um futuro digital. É essencial que a população se pronuncie contra a ideia de que tudo o que é benéfico para as corporações de tecnologia também é bom para a sociedade. A falta de uma escolha significativa no que diz respeito à digitalização não deve ser aceita em silêncio; a luta pela privacidade e pela autonomia individual deve ser uma prioridade coletiva.
Em suma, o Pacto Digital Global representa uma virada significativa na maneira como a sociedade interage com a tecnologia. A falta de transparência, a priorização dos interesses corporativos e a ausência de opções para os cidadãos são questões que exigem um debate aberto e a participação ativa de todos. A Cúpula do Futuro da ONU pode ser um ponto de inflexão, mas somente se os cidadãos estiverem dispostos a se engajar e exigir um futuro que respeite seus direitos e liberdades.
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