Tenho observado com interesse e, por vezes, com preocupação, o avanço das iniciativas de identificação digital em várias partes do mundo. Um dos casos mais recentes é o projeto Maisha Namba no Quênia, que está sendo desenvolvido com o apoio pseudo-deus, Bill Gates, através da Fundação Bill & Melinda Gates. Este programa, que promete digitalizar a identidade dos cidadãos quenianos desde o nascimento, vem levantando uma série de questionamentos e preocupações.
O conceito de uma identidade digital única, que acompanhe a pessoa desde o nascimento até a morte, como é o caso do Maisha Namba, pode, à primeira vista, parecer uma solução eficiente para diversos problemas burocráticos. De fato, a pseuda-promessa de facilitar o acesso a serviços essenciais, como saúde, educação e benefícios sociais, é sedutora. No entanto, à medida que esses sistemas começam a se popularizar, há questões importantes sobre privacidade, controle e vigilância que estão sendo ignoradas.
A recente colaboração entre a Fundação Gates e o governo do Quênia foi anunciada após uma série de reuniões fechadas entre Gates e o presidente queniano William Ruto, o que gerou ainda mais especulação sobre o verdadeiro propósito da iniciativa.
Alexis Hancock, diretora de engenharia da Electronic Frontier Foundation, apontou que o sigilo em torno dessas negociações não é incomum, mas também não é um bom sinal. Ela destaca que qualquer tecnologia que afete a vida dos cidadãos deveria ser amplamente debatida e avaliada pela sociedade antes de ser implementada, para garantir que seja segura e justa.
"Empresas externas costumam apresentar soluções a vários governos para que possam resolver seus problemas com seus produtos", disse ela. "Se os governos quiserem implementar isso, a tecnologia envolvida deve ser examinada pelas pessoas antes que qualquer coisa seja implantada e atrasada se não for considerada segura e equitativa."
De acordo com a Atualização Biométrica, espera-se que Maisha Namba "enfrente diferentes desafios, como identificar e autenticar cidadãos, salvaguardar documentos de registro primários, como certidões de nascimento e carteiras de identidade nacionais, e melhorar a gestão de programas sociais e operações governamentais".
O sistema Maisha Namba parece ser uma versão queniana de outras iniciativas globais de identificação digital, como o Aadhaar na Índia, também apoiado por Gates. No entanto, críticos como o Dr. Wahome Ngare, presidente da Associação de Médicos Católicos do Quênia, afirmam que o Maisha Namba pode ter motivações ocultas.
Segundo ele, este sistema não é apenas uma forma de simplificar o acesso a serviços, mas pode ser utilizado como uma ferramenta de rastreamento de vacinação, especialmente em crianças, desde o nascimento até os cinco anos de idade. A parceria da Fundação Gates com Gavi, a Vaccine Alliance, e outras entidades globais, reforça essas suspeitas.
Para Dr. Wahome Ngare, o envolvimento de Gates vai além de uma simples consultoria tecnológica. Ele acredita que o Maisha Namba faz parte de uma estratégia global maior, conectada à iniciativa ID2020, que visa integrar a identificação digital biométrica com a saúde pública e o rastreamento de vacinas.
Para Dr. Wahome Ngare, o envolvimento de Gates vai além de uma simples consultoria tecnológica. Ele acredita que o Maisha Namba faz parte de uma estratégia global maior, conectada à iniciativa ID2020, que visa integrar a identificação digital biométrica com a saúde pública e o rastreamento de vacinas.
Isso pode levar a um futuro onde o acesso a direitos básicos, como viajar ou receber assistência governamental, depende de uma conformidade com regras de vacinação ou outros critérios de saúde.
Por mais que esse tipo de integração pareça prático e até necessário em tempos de pandemia, como vimos durante a crise de COVID-19, há um potencial sombrio por trás dessas medidas. Críticos como Greg Glaser, advogado de privacidade da Califórnia, alertam que a identificação biométrica global pode ser o primeiro passo em direção a uma sociedade de controle total, onde as liberdades individuais estão condicionadas à aceitação de um sistema tecnocrático.
A ideia de que essas tecnologias estão sendo experimentadas como uma forma de preparar a população para um futuro de vigilância e controle global não pode ser descartada. Mesmo que não haja uma intenção maliciosa explícita por trás de programas como o Maisha Namba, o simples fato de que governos e corporações terão tanto poder sobre a vida das pessoas deveria ser motivo de preocupação.
Por mais que esse tipo de integração pareça prático e até necessário em tempos de pandemia, como vimos durante a crise de COVID-19, há um potencial sombrio por trás dessas medidas. Críticos como Greg Glaser, advogado de privacidade da Califórnia, alertam que a identificação biométrica global pode ser o primeiro passo em direção a uma sociedade de controle total, onde as liberdades individuais estão condicionadas à aceitação de um sistema tecnocrático.
A ideia de que essas tecnologias estão sendo experimentadas como uma forma de preparar a população para um futuro de vigilância e controle global não pode ser descartada. Mesmo que não haja uma intenção maliciosa explícita por trás de programas como o Maisha Namba, o simples fato de que governos e corporações terão tanto poder sobre a vida das pessoas deveria ser motivo de preocupação.
Como bem afirmou Irene Polansky, que participa ativamente de discussões sobre o impacto da tecnologia na vida dos cidadãos, a pandemia de COVID-19 pode ter sido um "teste beta" para avaliar até onde a população está disposta a aceitar medidas que, sob outros contextos, poderiam ser vistas como invasivas.
A história nos mostra que, quando as liberdades individuais são sacrificadas em nome da eficiência ou da segurança, há sempre um risco de que esse poder seja mal utilizado. A vigilância em massa, o controle social e a manipulação dos direitos básicos das pessoas não são ameaças distantes em um mundo cada vez mais digital.
A história nos mostra que, quando as liberdades individuais são sacrificadas em nome da eficiência ou da segurança, há sempre um risco de que esse poder seja mal utilizado. A vigilância em massa, o controle social e a manipulação dos direitos básicos das pessoas não são ameaças distantes em um mundo cada vez mais digital.
À medida que o Quênia, e outros países, embarcam nessa jornada rumo à identificação digital total, é crucial que esses sistemas sejam transparentes, justos e respeitem os direitos humanos fundamentais. Caso contrário, corremos o risco de entrar em uma nova era de controle tecnológico, onde as liberdades que hoje consideramos garantidas podem desaparecer na névoa da inovação desenfreada.
BILL GATES IMPLANTING DIGITAL ID'S IN BABIES IN KENYA
— Redpill Drifter (@RedpillDrifter) September 4, 2024
Implanting babies with digital ID tracking systems are just the beginning of the technocratic enslavement of the human race. Eventually you will not buy or sell without the mark of the beast. pic.twitter.com/QMLO4jMqfz
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