Pandemia 2.0: Teste de PCR fraudulento, a iminente pandemia de gripe aviária e vacinas experimentais

Entre Medo e Realidade: A História Se Repete com a Gripe Aviária? Estamos à Beira de Outra Histeria Pandêmica?

Da COVID à Gripe Aviária: Teste de PCR fraudulentos, histeria Covid 2.0 e a iminente pandemia de gripe aviária

À medida que os vestígios da pandemia de COVID-19 começam a desaparecer, um novo temor surge no horizonte: a gripe aviária. No entanto, antes de nos precipitarmos e voltarmos à rotina de estocar máscaras e desinfetantes, é crucial refletirmos sobre um ponto: estaremos novamente caindo na armadilha de testes defeituosos que alimentaram anos de pânico durante a pandemia do coronavírus? 

Com governos já destinando milhões ao desenvolvimento de vacinas experimentais e conversas sobre a ampliação de testes em massa, é hora de nos perguntarmos se estamos realmente diante de uma nova ameaça pandêmica ou se estamos revivendo um ciclo de medo, impulsionado por testes PCR mal interpretados e interesses farmacêuticos. As respostas a essas perguntas podem surpreender e serão fundamentais para lidarmos com a possível histeria que pode estar por vir.

Recentemente, um artigo do MSN reacendeu os temores de um ressurgimento da pandemia ao relatar um "aumento de casos de COVID-19 no verão" em 84 países. No entanto, uma análise mais cuidadosa dos métodos de teste revela falhas críticas que colocam em xeque a validade dessas manchetes alarmantes. 

No centro dessa controvérsia está o teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) — uma ferramenta cujo inventor, o Nobel Kary Mullis, alertou há anos sobre seu potencial para ser mal interpretada e gerar resultados enganosos. (Relacionado: Teste PCR para Gripe Aviária Aumentará Falsos Positivos, Podendo Afetar o Abastecimento Alimentar)

O artigo do MSN pinta um quadro preocupante, descrevendo uma "onda de COVID" que se espalha pelas Américas, Ásia e Europa, com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicando que o vírus está presente em pelo menos 84 países. 

Contudo, essa narrativa se baseia em uma fundação instável: o uso generalizado de testes PCR para diagnosticar infecções por COVID-19. Embora essa tecnologia seja poderosa para detectar material genético, sua aplicação como teste diagnóstico para doenças infecciosas apresenta desafios, conforme Kary Mullis já destacava antes mesmo da pandemia.

Mullis, ganhador do Nobel de Química em 1993 pela invenção do PCR, sempre foi claro sobre as limitações dessa tecnologia quando aplicada ao diagnóstico de doenças. Em uma conferência em 1997, ele comentou que qualquer pessoa poderia testar positivo para praticamente qualquer coisa com um teste de PCR, dependendo de como ele é executado, ressaltando que isso não significa necessariamente que a pessoa esteja doente. 

Ele enfatizou que, apesar de sua alta sensibilidade, o PCR poderia produzir resultados enganosos, levando as massas ao delírio que existe um vírus pandemico por aí, detectando até fragmentos não infecciosos de material genético.

"Se eles pudessem encontrar esse vírus em você, e com o PCR, se você fizer isso bem, poderá encontrar quase tudo em qualquer pessoa. Isso começa a fazer você acreditar no tipo de noção budista de que tudo está contido em todo o resto.

Ele passou a alertar contra a interpretação excessiva dos resultados do PCR:

"PCR é apenas um processo usado para fazer muito de algo de algo. Não diz que você está doente e não diz que a coisa com a qual você acabou realmente vai te machucar.

Para entender por que os testes PCR são problemáticos para o diagnóstico de COVID-19, é essencial compreender como a tecnologia funciona. O PCR amplifica o material genético exponencialmente, e o número de ciclos de amplificação usados — conhecido como limiar de ciclo (Ct) — é crítico. 

Quanto maior o Ct, mais sensível o teste, mas também maior a probabilidade de detectar fragmentos virais não infecciosos ou contaminação. Isso pode inflacionar o número de "casos", questionando a precisão dos surtos relatados com base principalmente nos resultados de testes PCR.

Além dos problemas com o PCR, há uma lacuna científica fundamental: os postulados de Koch, que estabelecem a relação causal entre um microrganismo e uma doença, não foram plenamente cumpridos para o SARS-CoV-2. 

Embora alguns argumentem que esses postulados são ultrapassados para doenças virais, eles ainda são considerados um padrão para confirmar a causa de uma doença. A ausência de uma verificação completa desses critérios para o COVID-19 destaca as incertezas sobre a origem e a verdadeira natureza da doença.

A cobertura midiática que explora os surtos de COVID-19 baseados em testes PCR exemplifica um padrão mais amplo de fomento ao medo que marcou boa parte da cobertura da pandemia. 

O debate aberto e científico sobre a precisão dos testes e as medidas de saúde pública foi, muitas vezes, silenciado, o que resultou em anos de bloqueios, mandatos de máscaras e campanhas de vacinação compulsórias, baseadas principalmente em dados de testes PCR, apesar de suas limitações. Essa falta de discussão aberta corroeu a confiança do público nas instituições de saúde e na mídia, gerando uma crise de confiança que perdura até hoje.

Ao olharmos para o futuro, é essencial que abordemos os dados com ceticismo saudável e exijamos uma análise mais crítica e detalhada. Precisamos reavaliar o uso do PCR, cumprir os postulados de Koch e promover um debate científico aberto e honesto. 

É fundamental restaurar o consentimento informado, fornecendo ao público informações equilibradas e compreensivas sobre todos os aspectos relacionados à COVID-19 e às possíveis ameaças futuras, como a gripe aviária.

A dependência excessiva de testes PCR para identificar casos de gripe aviária levanta preocupações sobre a possibilidade de falsos positivos e contagens inflacionadas, replicando os problemas enfrentados durante a pandemia de COVID-19. 

Com empresas farmacêuticas como a Moderna já recebendo financiamento governamental para desenvolver vacinas de mRNA contra a gripe aviária, surgem dúvidas sobre as verdadeiras motivações por trás da expansão dos testes e da pressão por novas vacinas.

Kary Mullis nos advertiu sobre os riscos de interpretar mal os resultados dos testes PCR, e agora é o momento de aplicarmos essa sabedoria. 

É necessário ultrapassar as manchetes simplistas e o medo, buscando uma compreensão mais equilibrada e cientificamente embasada das pandemias, para que possamos desenvolver respostas de saúde pública realmente eficazes e proporcionais, que respeitem tanto os direitos individuais quanto o bem-estar coletivo.

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