Maduro afirmou: "O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo." Essas palavras mostram a disposição do regime em manter o controle a qualquer custo, utilizando o medo e a ameaça como ferramentas de dominação.
A principal opositora de Maduro, María Corina Machado, tem ganhado cada vez mais apoio da população venezuelana, cansada da repressão e das dificuldades econômicas. Machado denunciou, na última quinta-feira (18), um atentado contra ela e sua equipe: "Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios", relatou. Favorita nas pesquisas, Machado foi impedida de concorrer à eleição em janeiro, evidenciando o caráter antidemocrático do regime.
A Venezuela realizará as eleições em 28 de julho, mas a comunidade internacional desconfia que o regime de Maduro não garantirá uma votação livre e democrática, contrariando um compromisso formal assinado em outubro de 2023.
🚨VENEZUELA ULTIMA HORA
— Axe Bolsonaro🇧🇷🇪🇺🇮🇹🇺🇸🇦🇷🇮🇱🇵🇹🇩🇴🇸🇻 (@axeBolsoMinion) July 21, 2024
comissão inter americana pelos direitos humano emana comunicado pra Maduro : estamos de olhos em você e não vamos permitir um "banho de sangue na Venezuela "
O recado foi dado .✌️ pic.twitter.com/AHAw6cBaX4
Maduro está concorrendo ao terceiro mandato consecutivo, tendo sido eleito pela primeira vez em 2013. A Plataforma Democrática Unitária (PUD) anunciou González como candidato após María Corina Machado ser impedida de participar da eleição pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.
A situação na Venezuela lembra, em muitos aspectos, o cenário político no Brasil, onde o presidente Lula foi eleito sob suspeitas de fraude nas urnas. Assim como Maduro, Lula é visto por muitos como um presidente sem o apoio real do povo, o que aumenta a tensão e a desconfiança nas instituições democráticas.
Enquanto isso na Venezuela.
— 💚💛 Mulher Patriota 💚💛🇧🇷 (@Tali_Mito22) July 22, 2024
O Presidente sem povo‼️🤡
Qualquer semelhança Não é mera coincidência. pic.twitter.com/ymmNUgjAjT
#Monagas
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 20, 2024
Faltan 8 días y así estamos :
Vamos a GANAR!! pic.twitter.com/yBlPzuEKJx
Além do Brasil, ao menos 11 países manifestaram preocupação com as eleições na Venezuela: Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. A solidariedade internacional e a pressão por eleições justas e transparentes são fundamentais para que a Venezuela possa encontrar um caminho para a democracia e a paz.