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Doença de paralisia facial outrora rara, vira epidemia devido à vacinação COVID

Aumento de Casos de Paralisia do Nervo Oculomotor Associado às Vacinas COVID-19

Doença de paralisia facial outrora rara, vira epidemia devido a vacinação COVID

Recentemente, uma equipe de pesquisadores da Adventist Health, um sistema de saúde integrado e sem fins lucrativos baseado na fé, que atende a mais de 90 comunidades na Costa Oeste dos Estados Unidos e no Havaí, identificou um aumento significativo nos casos de paralisia do nervo oculomotor, uma condição outrora rara, atribuída às vacinas contra o coronavírus (COVID-19). 

A equipe da California (EUA), liderada pelos Drs. Antonio K. Liu e Ifeanyichukwu Ozobu do White Memorial Hospital em Los Angeles, investigou as causas por trás do aumento dessa condição. A paralisia facial é uma alteração neurológica que afeta o funcionamento do nervo facial ou regiões do cérebro responsáveis pelos movimentos da face, causando sintomas como boca torta, dificuldade para fechar um dos olhos e formigamento ou falta de expressão no rosto.

A paralisia do nervo oculomotor é causada por danos ao terceiro nervo craniano e resulta em sintomas característicos, como pálpebra caída, visão dupla, dilatação da pupila e dificuldades na movimentação vertical e adução do olho. Essa condição pode impactar significativamente a qualidade de vida dos afetados, limitando sua capacidade de realizar atividades diárias.

A Investigação dos Casos


A equipe médica analisou casos recentes de paralisia do nervo oculomotor e correlacionou esses casos com o status de vacinação dos pacientes contra a COVID-19. Focando particularmente nas injeções de mRNA (modRNA) da Pfizer-BioNTech e Moderna, os pesquisadores observaram a relação entre essas vacinas e o aumento dos casos de paralisia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que desenvolveram a paralisia imediatamente após a vacinação e aqueles que apresentaram sintomas mais tarde.



Casos Documentados


Um caso notável envolveu um paciente que desenvolveu paralisia do terceiro nervo 14 dias após receber a injeção "Spikevax" (mRNA-1273) da Moderna. Outro paciente desenvolveu a condição 17 dias após a vacinação. Em ambos os casos, a presença de anticorpos gangliosídeos positivos foi detectada, indicando a produção de autoanticorpos contra gangliosídeos, que são glicoesfingolipídios contendo ácido siálico.

Conclusões e Especulações dos Pesquisadores


As descobertas da equipe médica sugerem que a vacinação contra a COVID-19 pode estar associada a eventos adversos raros, mas significativos, como a paralisia do nervo oculomotor. Eles também indicam a necessidade de mais pesquisas para entender os mecanismos subjacentes a esses eventos. 

Uma teoria é que o mimetismo molecular, um mecanismo autoimune onde o sistema imunológico confunde o tecido do corpo com um invasor estrangeiro, pode estar em jogo.

Casos Adicionais


Em outro caso, um homem de 81 anos desenvolveu diplopia (visão dupla) 16 dias após receber uma injeção de reforço de mRNA Moderna. Ele não tinha histórico prévio de infecção por COVID-19 e apresentou apenas um leve mal-estar após a vacinação. 

Seus médicos relataram diferenças no tamanho das pupilas e diminuição da reatividade no olho direito, concluindo que ele tinha uma paralisia isolada do nervo oculomotor direito, que poupou a pupila. Felizmente, essa condição foi resolvida após alguns dias.]

Implicações e Importância da Pesquisa


O fato de que uma pesquisa tão significativa foi conduzida sob a égide de um grande grupo de saúde da Costa Oeste é encorajador. Isso demonstra um interesse crescente entre os médicos em entender por que pessoas "totalmente vacinadas" estão desenvolvendo novas doenças graves. 

As descobertas destacam a necessidade de vigilância contínua e investigação detalhada dos efeitos adversos das vacinas para garantir a segurança pública e orientar futuras práticas de vacinação.

Esta investigação sublinha a importância de se estar atento aos potenciais efeitos colaterais das vacinas e da necessidade de um acompanhamento médico adequado para os indivíduos vacinados.

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