Segundo as informações, a Pespsi desde de 2013/14, buscou cumprir os requisitos do estado da Califórnia para colocar um rótulo de aviso nas suas bebidas, alertando seu potencial de causar câncer, que incluem não apenas a Pepsi, mas também a Diet Pepsi e a Pepsi One.
A Pepsi não avisou os consumidores que suas bebidas contêm substâncias cancerígenas conhecidas
O processo acusou a Pepsi de não avisar as pessoas que suas bebidas contêm 4-MEI, que a Califórnia reconheceu oficialmente como um produto químico causador de câncer.
Um teste de 2014 da Consumer Reports mostrou que o 4-MEI na Pepsi excedia o nível permitido de 29 microgramas por garrafa ou lata, o que significa que eles violam as leis comuns e os estatutos de proteção ao consumidor no estado da Califórnia.
Em particular, isso viola a Proposição 65 da Califórnia, que está em vigor desde 1985, e exige que os fabricantes forneçam aos consumidores avisos claros quando seus produtos os exporem a produtos químicos tóxicos ou causadores de câncer.
O Escritório Estadual de Avaliação de Riscos à Saúde Ambiental estabeleceu o ponto de corte em 29 microgramas, porque esse nível cria um risco de câncer de um em 100.000.
Citando um relatório de 2013 da Mintel e Leatherhead Food Research, a Consumer Reports disse que a coloração de caramelo é o corante alimentar mais usada no mundo. Na época, a Pepsi tentou dizer que, como o Prop 65 se refere à exposição por dia, em vez de exposição por lata, e que a quantidade média de refrigerante diet que seus bebedores consomem diariamente é menor que uma lata, não havia necessidade de colocar um aviso. nele. Consumer Reports discordou, no entanto.
"Não importa o quanto os consumidores bebam, eles não esperam que suas bebidas tenham um potencial agente cancerígeno. E não achamos que o 4-MeI deva estar em alimentos. Nossos testes com amostras de Coca-Cola mostram que é possível obter para níveis muito mais baixos ", disse o toxicologista Dr. Urvashi Rangan.
Um outro relatório australiano mostrou também uma associação entre o consumo da bebida e o risco de câncer, independentemente da presença de obesidade.
A relação entre o obesidade e câncer é bem estabelecida e até hoje sempre se acreditou que o consumo de refrigerante ou qualquer outra bebida doce aumentava o risco da doença devido ao aumento do peso e gordura corporal que o açúcar proporciona. O estudo australiano, no entanto, aponta que não é necessário ser obeso para ter esse risco elevado, basta consumir um copo de refrigerante por dia, mesmo sendo a pessoa mais saudável do mundo.
Os pesquisadores acompanharam mais de 35 mil indivíduos, dos quais 3.283 desenvolveram cânceres relacionados à obesidade, como rim, colorretal, esôfago, mama, gástrico, fígado, próstata, ovário e bexiga. Foram observados seus históricos médicos e hábitos de dieta e saúde. Eles perceberam que as pessoas que bebiam refrigerantes diariamente mostraram mais risco de câncer, cerca de 18% a mais, independentemente se serem obesas ou não.
“Observamos tipos de câncer normalmente relacionados à obesidade, mas em pessoas que consumiam refrigerantes diariamente, não importando o peso ou a circunferência abdominal delas”, explica Allison Hodge, do Cancer Council Victoria e da University de Melbourne. “Ficamos surpresos que o risco não esteja associado diretamente à obesidade.”
Corante em bebida é 66 vezes maior no Brasil que nos EUA.
Especializado em nutrição e segurança alimentar, o Center for Science in the Public Interest (CSPI), dos Estados Unidos, divulgou um estudo mostrando que o refrigerante Coca-Cola fabricado no Brasil tem a maior quantidade de uma substância potencialmente cancerígena entre todos os países avaliados. A bebida nacional tem 66 vezes mais quantidade do 4-metil imidazol (4-MI), subproduto presente no corante caramelo IV, do que o que é vendido na Califórnia. O estudo incluiu os refrigerantes comercializados no Canadá, Emirados Árabes, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
A substância foi incluída em uma lista de agentes cancerígenos pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer depois que estudo do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos relacionou o 4-MEI com os cânceres de pulmão, fígado, tireoide e leucemia em testes com animais em laboratório. No Brasil, a concentração é de 267 microgramas de 4-MI por lata do produto,
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