Governo favorece novamente a indústria dos venenos, mortes de abelhas, e consequências a biodiversidade

Governo favorece novamente a indústria dos venenos, mortes de abelhas, e consequências a biodiversidade. Governo Bolsonaro libera mais 63 agrotóxicos; 15 extremamente tóxicos

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Governo favorece novamente a indústria dos venenos, mortes de abelhas, e consequências a biodiversidade

A liberação, e utilização indiscriminada de agrotóxicos, é responsabilizada pela mortandade de colônias de abelhas inteiras, um dos maiores polinizadores do planeta terra, e de várias especies como o beija-flor. O que nos leva de efeito cascata, se as abelhas morrem ao tentar polinizar as plantas banhadas de venenos, consequentemente, as plantas não procriam, e ficam doentes, e morrem, levando assim a falta de produção de alimentos, a manutenção de matas e florestas e a biodiversidade, se nada for feito com extrema urgência, entraremos em um colapso global de falta de alimentos, e uma vez em falta, entraremos em guerra pela sobrevivência isso é fato. Recomendado: Beija-flores e abelhas estão sendo expostos a pesticidas neonicotinóides – Pode gerar uma crise na produção de alimentos

Agora mais do que nunca, estão favorecendo novamente a grande indústria dos venenos - a Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento liberou mais uma nova remessa com 63 agrotóxicos liberados para envenenar ainda mais os serem humanos e o meio ambiente. Agora são 353 em menos de nove meses, os venenos autorizados desde o início do governo presidencial atual. O país líder mundial no consumo desses produtos altamente tóxicos vai se tornando também o paraíso para fabricantes, importadores e exportadores, o que nos revela como o governo se "preocupa" com seus cidadãos liberando mais venenos para seu povo, enquanto libera o enriquecimento da indústria em cima do envenenamento em massa. Recomendado: A vida na Terra está sobre sérios riscos de extinção

Da lista publicada sete substâncias classificadas como extremamente tóxicas são princípio-ativo de 15 produtos liberados. Entre eles estão o sulfoxaflor e imazapir, um dos responsáveis pela mortandade de abelhas no Brasil e em todo o mundo.

Há quatro princípios altamente tóxicos em 10 novas liberações, como o clorfenapir, banido no Reino Unido, e o Fipronil, que não foi aprovado nem nos Estados Unidos nem pelos britânicos. O produto está entre os mais nocivos às abelhas, tanto que o Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu à Justiça a sua suspensão do cadastro estadual de agrotóxicos.Recomendado:Os OGMs estão nos matando: fatos que ninguém esta falando

E sete substâncias medianamente tóxicas compõem 22 novos itens do portfólio cada vez mais variado da indústria de agrotóxicos. Entre eles o clorpirifós. Proibido em diversos países, como Arábia Saudita, que anunciou hoje acordo de importação de frutas e castanhas do Brasil, é muito usado em lavouras de frutas cítricas.

O agrotóxico que matou 50 milhões de abelhas em Santa Catarina em um só mês


Segundo a BBC - Uma investigação em Santa Catarina revelou que cerca de 50 milhões de abelhas morreram envenenadas por agrotóxicos em janeiro deste ano. Os testes - pagos com recursos do Ministério Público estadual - mostraram que a principal causa foi o uso do inseticida fipronil, usado em lavouras de soja na região. A substância foi proibida em países como Vietnã, Uruguai e África do Sul após pesquisas comprovarem que ela é letal para as abelhas.

Santa Catarina é o maior exportador de mel do Brasil e tinha 99% de sua produção certificada como orgânica. Ao inspecionar seus apiários, em janeiro, produtores do Planalto Norte catarinense - região onde as florestas nativas vêm perdendo espaço para o eucalipto - encontraram as abelhas dizimadas. Os exames encontraram três agrotóxicos: o fungicida trifloxistrobina, o inseticida triflumuron, ambos fabricados pela Bayer, e, em maior quantidade, o inseticida fipronil, introduzido no país pela Basf — que deteve a patente do princípio ativo até 2008.

Por incrível que parece a Cidasc não responsabilizou nenhum produtor ou empresa e considerou que a contaminação foi acidental. Mais um vez mostrando claramente para quem a Cidasc, trabalha, se não para seus patrões da Bayer.

"O impacto desses agrotóxicos é que eles são letais para as abelhas, agem diretamente no sistema nervoso central. As que não morrem durante o voo retornam adoecidas e contaminam toda a colmeia", explica o agrônomo Rubens Onofre Nodari, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os três agrotóxicos encontrados no laudo são classificados pelo Ministério da Saúde como classe dois, que significa "altamente tóxico". A classificação varia de um, "extremamente tóxico", a quatro, "pouco tóxico". Apesar disso, o governo, que estai apenas para favorecer interesses empresariais e não do seu povo os libera para uso em lavouras.

"O Brasil anda em marcha à ré em comparação ao resto do mundo. Substâncias que provocam mortes em animais e pessoas continuam no mercado. Sem contar que, somente neste ano, de janeiro a agosto, foram liberados 290 novos agrotóxicos. 40% desses venenos são proibidos em outros países", diz a promotora Greicia Malheiros, que preside o Fórum de Combate aos Agrotóxicos e Transgênicos, órgão integrado por 80 instituições públicas e privadas.

Nos últimos três anos, foram liberados 1.587 agrotóxicos no país. De acordo com a Anvisa, 40% dessas substâncias estão classificadas como extremamente ou altamente tóxicas, e mesmo assim, elas permitem a liberação dos venenos.

De 1990 até 2016, o consumo nacional de agrotóxicos cresceu em 770%, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), sendo que a área agrícola do país cresceu somente 48%.

Quase meio bilhão de mortes de Abelhas

Segundo a Repórter Brasil e a Agência Pública, o fipronil e neonicotinoides (inseticidas derivados de nicotina) foram responsáveis pela morte de 400 milhões de abelhas no Rio Grande do Sul, 45 milhões no Mato Grosso do Sul e 7 milhões em São Paulo entre o Natal de 2018 e fevereiro deste ano.
Os laudos foram feitos pelas secretarias de Agricultura dos Estados com apoio de universidades. Os estudos mostraram que 80% das abelhas mortas tinham essas substâncias no organismo.

"A questão pode ser ainda mais preocupante se considerarmos que, nesse cálculo de quase meio bilhão de abelhas mortas no Brasil em um curto período de três meses, as abelhas silvestres sequer entraram na conta", disse o professor Nodari.
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