SETE RAZÕES PARA VISITAR A TAILÂNDIA, ONDE SE RESPIRA JASMIM

VIAGENS - TAILÂNDIA

Coletividade EvolutivaSETE RAZÕES PARA VISITAR A TAILÂNDIA, ONDE SE RESPIRA JASMIM


   Dez anos depois do tsunami, país asiático renasce ainda mais colorido e exuberante

O templo de Phra Sri Rattana Satsadaram, no Norte da Tailândia

 
O roteiro mais usual se divide em três: chegada em Bangcoc, onde é bom ficar no mínimo quatro dias; a descida para o Sul , em Phuket, onde estão as praias mais conhecidas; em seguida o Norte, onde ficam as serras, e três dias dão conta dos passeios. Três viagens em uma, e muitos motivos para se conhecer a Tailândia. Listamos os sete principais a seguir.

1 - NATUREZA EXUBERANTE:

A paradisíaca baía de Maya, em Phuket 

É uma contradição interessante: depois do tsunami que arrasou boa parte do litoral da Tailândia há dez anos, a natureza renasceu ainda mais deslumbrante. A região Sul foi a mais afetada.

— Tudo ficou mais bonito e vivo, as plantas, os animais, as pessoas. Ficamos seis meses sem dinheiro algum, sem trabalho, ninguém mais queria vir para cá. E de repente tudo começou a brotar de novo, essa aqui parece outra praia — conta Toy, o apelido ocidental do guia turístico Jeerasak Lorchatchawankul.



A paradisíaca baía de Maya, em Phuket

Há praias lindas no Sul da Tailândia. Os pontos de partida podem ser as cidades de Krabi ou Phuket — esta, a região mais cheias de turistas; se a ideia for buscar paz, melhor fugir de lá. Mas de qualquer uma das duas é possível seguir para as ilhas. A mais famosa é a de Koh Phi Phi, que chega a doer os olhos de tanta beleza. Não por acaso foi o cenário escolhido para o filme “A praia” (2000), dirigido por Danny Boyle e estrelado por Leonardo DiCaprio.

Mas há de se tomar cuidado com o horário: quanto mais cedo chegar na ilha melhor, pois na hora do almoço as suas encostas paradisíacas viram estacionamento de lanchas de turismo. Como não há fiscalização, muitas empresas abusam do paraíso por conta da sua fama cinematográfica e abarrotam o local de lanchas e pessoas. As praias ficam cheias de lixo ao fim do dia.

Há ainda a praia Railay, lindíssima e boa para quem gosta de escalar. E Koh Lanta, ideal para quem quer descansar. Na ilha de Koh Tao, a prática do mergulho não é uma opção, mas uma obrigação. São milhares de peixes coloridos a esbofetear turistas embaixo d’água, e a sensação é de se mergulhar no filme “Procurando Nemo”. As praias paradisíacas não acabam nunca: há ainda Koh Phangan e Koh Samui.

2- SABORES EXÓTICOS:

Pad Thai, o prato típico dos tailandeses, mistura macarrão de arroz com brotos, carne e legumes 

Num país que come insetos e flores, que tempera tudo com coco, açúcar mascavo, capim-limão, coentro e amendoim, a experiência gastronômica é naturalmente interessante. O fato de a Tailândia estar entre Índia e China e de nunca ter sido colonizada se reflete totalmente na culinária.

Tudo tem gosto de surpresa: o arroz é cozido com nada e tem perfume. Uma porção de banana frita vendida na rua não é só uma porção de banana frita — ela foi empanada com leite de coco e coco ralado, frita em óleo de coco e temperada com pimenta do reino. Sobre as pimentas: há de se lembrar sempre de perguntar onde estão nos pratos (na maioria das vezes, são visíveis). Sabendo tirá-las, ou evitá-las, no caso de falta de costume, tanto melhor. Quem tem restrições alimentares certamente perderá um bom naco da viagem. É inspirador pensar que há um país com mais variedade de frutas do que o Brasil, e, diante de algumas espécies, não saber sequer por onde começar a comer.

O tailandês tem o hábito de comer nas ruas, principalmente o pad thai, que é o arroz com feijão local. Apenas o jantar é sempre feito em casa. Por isso, milhares de barraquinhas exalam perfume por toda parte, e os pratos são sempre acompanhados pelo inconfundível arroz jasmim. Os molhos são fortes, encorpados, coloridos, e levam toda sorte de pimentas e preparados com frutos do mar. Mas é importante que o visitante não mude radicalmente sua dieta quando chega ao país, mas vá introduzindo a nova culinária aos poucos.

3 - PAZ INEVITÁVEL:

Na Tailândia, olhar nos olhos não é uma característica bacana, mas uma praxe. Se oferecem um ramo de flor (é comum), olham nos olhos; se agradecem a gentileza de segurar a porta do elevador; se dizem o preço de um ingresso. Os olhos são um indicativo de respeito. Num país cujo primeiro alerta aos visitantes à saída do aeroporto é um pedido de respeito à imagem de Buda — há uma placa explicando que não é de bom tom usar imagens de Buda em camisetas e adesivos; fazer tatuagens de Buda, nem pensar, sob pena de deportação — nota-se que o respeito é um valor sagrado. Por toda parte é preciso tirar os sapatos para entrar, cobrir o corpo, fazer saudações de reverência. Para o viajante que chega com os cinco sentidos abertos às novidades, pausar um pouco e prestar atenção a esses detalhes é, também, uma viagem interior. Os preceitos budistas se refletem no trânsito — apesar dos imensos engarrafamentos em Bangcoc não se ouve o barulho das buzinas.

A paz é reiterada na grande quantidade de monges que circulam por toda a cidade e de templos espalhados pelo país. São quase 30 mil deles, das mais variadas formas e inspirações (um deles é feito com um milhão de garrafas de cerveja). Imperdíveis são os templos localizados em Bangcoc: Templo do Amanhecer ou o Templo do Buda Reclinado. O templo Wat Sukhothai Traimit, por exemplo, abriga o maior Buda de ouro maciço do mundo, com cinco mil quilos, construído no século XIII. Há uma espécie de parque dos templos, com centenas deles, construídos lado a lado. É o Wat Phra Kaew, onde fica o Templo do Buda de Esmeralda, que é imperdível (mas com um bom filtro solar...).

4 - MUITAS MASSAGENS:

Assim como a paz e a boa comida, as massagens não são um luxo no país, mas uma prática cultural. Há barraquinhas com o serviço por toda parte, que custam cerca de R$ 15 por meia hora. São como os camelôs de pressão arterial por aqui. Basta sentar-se no meio da rua e relaxar com algum dos tipos de massagens. Há reflexologia, massagens com pedras quentes, a quatro mãos, com óleos e minerais.

5 - TODAS AS CORES:
A cor-de-rosa é a cor da realeza tailandesa e uma das mais presentes nas ruas de Bangcoc 

É tudo bastante colorido, mas o cor-de-rosa predomina na cidade. São cor-de-rosa os engradados de cerveja, os táxis, os uniformes dos garis, os andaimes de construções, os anúncios imobiliários, a lona que veste os camelôs de flores que vendem rosas cor-de-rosa. A razão é política: o rosa é a cor que fortalece a Família Real. É a cor simbólica para emanar força aos reis, cujas imagens também estão por toda parte. As pessoas têm cores, explicam os tailandeses, de acordo com o dia em que nasceram, e as cores têm força e simbolismos próprios, o que depende, inclusive, do dia da semana que cada um nasceu. Para os tailandeses, as pessoas devem usar as suas cores no dia da semana em que nasceram para atrair boa sorte.

6- FESTAS QUE NÃO ACABAM NUNCA:

A melhor época para visitar a Tailândia é entre os meses de novembro a março, durante o inverno, que equivale ao período menos úmido e à alta temporada. Abril é o mês mais quente do ano. De julho a outubro, ocorrem as monções, com chuvas pesadas — melhor evitar. Mas se o turista não tiver escolha, não será por falta de festas e atrações culturais que deixará de se divertir. Praticamente todos os meses do ano acontecem festas típicas tailandesas, como o Ano Novo, ou Songkran (que significa “mover”, “trocar de lugar”), que é comemorado em abril — o ano de 2015 equivale ao ano 2558 no calendário budista. A festa é uma farra d’água: todos saem de casa com baldes d’água para molharem uns aos outros. Em dezembro, há uma festa chamada Loi Krathong, ou Festival das Luzes, cujo mote é soltar uma lanterna de vela no céu. Oferendas são levadas aos rios em rituais de agradecimento. As edições mais animadas costumam acontecer em Chiang Mai, no Norte do país.

7 - BOAS COMPRAS:

O famoso mercado flutuante em Phuket

É também em Chiang Mai que ficam os mercados, feiras e bazares mais interessantes da Tailândia. É obrigatório pechinchar no Bazar Noturno da cidade. Cultural, a prática é quase desnecessária, pois os preços tailandeses são desconcertantes de tão baratos. Uma pashmina, por exemplo, que não sai por menos de R$ 100 no Brasil, custa cerca de R$ 2. Especiarias, molhos de peixe, tecidos, objetos de decoração, flores, lanternas: há toda sorte de produtos a preços irrisórios.

As feiras são “temáticas”. Em Bangcoc há uma, por exemplo, que fica sobre uma linha de trem, que passa oito vezes ao dia. Chama a atenção a quantidade de mulheres trabalhando no comércio. Na “feira do trem”, como é chamada informalmente, há senhoras de chapéu vendendo rãs, maçãs, feijão verde, abacaxi desidratado. Repentinamente ouve-se o barulho de uma sirene. Num átimo, as vendedoras suspendem tudo, o trem passa, elas recolocam a feira no lugar e todos ficam boquiabertos. Apinhada e desordenada, a feira cheira a sardinha e jasmim.

As mais comuns são as feiras flutuantes, onde os vendedores exibem seus produtos em barcos, enquanto os compradores ficam em um porto fixo, tentando alcançar cada um. A experiência é fascinante, e difícil é decidir o que não comprar.

ONDE FICAR

Shangri-la Bangkok: Às margens do Rio Chao Phraya. Diária para duas pessoas a partir de R$ 410. shangri-la.com/bangkok/shangrila

Regent Phuket Cape Panwa: Resort em Phuket. Informações sobre tarifas e reservas pelo telefone (66) 7620 0800 ou pelo e-mail reservations.phuket@regenthotels.com. regenthotels.com/EN/Phuket

Anatara Chiang Mai: Resort e spa às margens do Rio Mae Ping. Diárias para duas pessoas com café da manhã a partir de R$ 668. chiang-mai.anantara.com

FEBRE AMARELA

Na chegada a Bangcoc, antes mesmo de passar pela imigração, é necessário apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela.


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